Ministro de Minas e Energia anuncia novo plano energético para o Amapá



O Ministério de Minas e Energia vem adotando medidas para a estruturação integral da rede de abastecimento energético do Amapá. O governador Waldez Góes reuniu nesta quarta-feira, 2, com o chefe da pasta, Bento Albuquerque, e destacou a união de forças para a recuperação econômica do estado após a interrupção de energia no mês de novembro e de um ano marcado pela pandemia de covid-19.

A comitiva, que chegou na noite desta quarta-feira, inicialmente visitou a Subestação Macapá.

Albuquerque detalhou que um Plano Energético para o Amapá deve ser apresentado pelo Ministério, assim como os primeiros resultados das análises que foram feitas e as responsabilidades.

"Também vamos apresentar um novo plano energético para o Amapá, no qual estamos trabalhando desde o dia 4 de novembro. O último planejamento do estado é de 2003. Vamos apresentar os fatos à sociedade, lidando completamente com tudo que for desencadeado. O Amapá é a prioridade”, adiantou Albuquerque.

Waldez Góes destaca o trabalho conjunto para restabelecer a energia no Amapá e para o fomento econômico no estado.

“Tudo o que aconteceu aqui foi uma operação de guerra. A resposta social está vindo, estamos com medidas provisórias, como na isenção do pagamento de água, somando com a união de forças entre as instituições financeiras, além de fazermos um esforço com a utilização de recursos do Tesouro. Estamos engajados na recuperação da economia local”, disse o governador.

A comitiva deve ir ainda à sede da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), e duas subestações: Santa Rita e Santana. O governador acompanha toda a agenda do ministro no estado. Nesta quinta-feira, 3, devem ocorrer também visitas à subestação e às empresas que foram contratadas para os serviços de fornecimento de energia elétrica no estado.

Perspectivas

Bento Alburquerque explicou que o terceiro transformador está próximo de chegar e a empresa já contratou a aquisição de mais dois novos, que deverão estar no Amapá em até 10 meses – o que, segundo o ministro, é um recorde, pois normalmente esse tempo é de um ano a 18 meses.

"Das termelétricas, a primeira entra em funcionamento nesta quinta-feira com um acréscimo de 30 megawatts ao fornecimento que já existe atualmente, deixando assim a distribuição de energia mais equilibrada”, finalizou o ministro de Minas e Energia.

 

 

Por: Henrique Borges /  Foto: Márcio Pinheiro




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