Amapá recebe arquiteto premiado mundialmente para discutir construção de campi da Ueap



O Estado do Amapá pode ganhar um belíssimo presente de um dos mais prestigiados arquitetos do mundo, o capixaba Paulo Archias Mendes da Rocha. O urbanista vem a Macapá, junto a seu parceiro de trabalho, Eduardo Argenton Colognese, em visita às áreas cedidas pelo governo à Universidade do Estado do Amapá (Ueap) para observar as condições dos terrenos e os projetos da construção de dois novos campi, tanto da Rodovia Juscelino Kubitschek, quanto o campus do município de Amapá.

Na próxima terça-feira, 27, às 11h, Paulo Mendes da Rocha estará no auditório do multiuso da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em Macapá, para se reunir com representantes da Universidade e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/AP), além de estudantes e profissionais do ramo. Na ocasião, Paulo Mendes fará uma palestra aberta ao público, cujas inscrições serão feitas a partir das 10h, na própria Unifap.

Com um portfólio extenso, Paulo Mendes da Rocha já foi laureado em diversas ocasiões ao longo de seus 90 anos, com destaque para o prêmio Pritzker, o prêmio mais importante da arquitetura mundial; o Leão de Ouro, durante a Bienal de Veneza, em 2016; e também, em 2016, o Prêmio Imperial do Japão, em Tóquio.

“O Paulo Mendes é o arquiteto mais premiado do Brasil e ainda não possui nenhuma estrutura projetada na região amazônica, isso seria um marco na sua brilhante carreira, assim como seria bastante significativo e ímpar para o Estado possuir uma obra projetada por ele”, afirma a professora Marcela Videira, da vice-reitoria.

O arquiteto é responsável por diversas obras de destaque no país, como a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz. A obra de Paulo Mendes da Rocha possui características modernistas, com a utilização de concreto armado aparente, grandes espaços abertos e composições inspiradas na chamada Arquitetura Racionalista, influência de sua formação intelectual no grupo de estudos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie, na década de 1950.

Por: Diego Diniz /  Foto: Ana Otoni

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