Com conceito 4, MEC reconhece cursos de Letras-Libras e de Engenharia Civil da Unifap



Os cursos de Engenharia Civil e Letras-Libras, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), obtiveram conceito 4  ̶  em uma escala que vai até cinco  ̶  na avaliação de reconhecimento do Ministério da Educação (MEC ), o que atesta a qualidade dos cursos e torna as graduações aptas a continuarem funcionando e ofertando vagas. O reconhecimento é um dos três tipos de ato autorizativo de regulação dos cursos superiores de graduação realizado pelo MEC, previsto no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Para o coordenador de Letras-Libras, Melque Lima, o reconhecimento do curso pelo MEC consolida o trabalho desenvolvido pelo colegiado da graduação, incluindo docentes e corpo técnico (administradores e intérpretes). "Temos ainda algumas dificuldades estruturais, mas isso não foi empecilho para que continuássemos desenvolvendo nosso trabalho, promovendo ações, eventos acadêmicos e, sobretudo, produção, que foi o diferencial para obter essa nota", observa.

Política de Avaliação Interna

A Unifap estabeleceu uma política de avaliação interna dos cursos de graduação com o objetivo de realizar um diagnóstico preventivo das graduações, no intuito de sanar as deficiências e prepará-las para a avaliação do MEC. O acompanhamento dos cursos de graduação da Unifap é realizado pelo Departamento de Avaliação Interna (Deavi), que aplica a mesma sistemática de avaliação do MEC. Até março deste ano, 90% dos cursos já foram avaliados.

"A avaliação não inicia nem termina em dois dias, ela é um processo. Quando a gente vai orientar e preparar o curso, identificamos o que eles precisam para obter esse conceito ótimo. As graduações estão atendendo as novas exigências do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira] e isso é importante para perceber que estamos no rumo certo. Os nossos cursos só obtêm conceito satisfatório quando há engajamento de todos e a equipe do Deavi está preparada para dar esse suporte aos cursos", afirma a diretora do Deavi, Lidiane Rodrigues.  

Melque Lima acredita que a política de avaliação interna e o apoio do Deavi foram fundamentais para a obtenção do conceito quatro. "A Universidade tem ótimos profissionais, principalmente no que se refere à avaliação, e o Deavi tem dado um apoio maciço não só para o curso de Libras, mas para todos da Unifap. Sem esse departamento não conseguimos andar sozinhos", aponta.   

Como funciona a avaliação do MEC

Os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação: para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento. A avaliação é conduzida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Para autorização: essa avaliação é feita quando uma instituição de ensino superior pede autorização ao MEC para abrir um curso. São avaliadas as três dimensões do curso quanto à adequação ao projeto proposto: a organização didático-pedagógica, o corpo docente e técnico administrativo e as instalações físicas.

Para reconhecimento: quando a primeira turma do curso novo entra na segunda metade da graduação, a instituição deve solicitar seu reconhecimento. É feita, então, uma segunda avaliação para verificar se foi cumprido o projeto apresentado para autorização. São avaliados a organização didático-pedagógica, o corpo docente, discente, técnico administrativo e as instalações físicas.

Para renovação de reconhecimento: Essa avaliação é feita a cada três anos. É calculado o Conceito Preliminar do Curso (CPC) e aqueles cursos que tiverem conceito preliminar 1 ou 2 serão avaliados in loco por dois avaliadores ao longo de dois dias. Os cursos que não fazem Enade, obrigatoriamente terão visita in loco para este ato autorizado.

Todos os detalhes sobre a avaliação dos cursos de graduação estão disponíveis no site do Inep.

 *Com informações do site do Inep

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