Coronavírus: AP tem 19 casos confirmados e nenhuma morte; 533 estão em investigação
Novo boletim do governo do Amapá, com dados da noite desta sexta-feira (3), manteve em 19 o número de casos confirmados de Covid-19 no estado, todos em Macapá, sendo 3 em isolamento hospitalar e 16 acompanhados em casa. O número de casos suspeitos e descartados para o novo coronavírus subiu.
Dez dos 16 municípios têm pacientes em investigação à espera de exame de confirmação.
Confira a seguir os dados informados:
- Confirmados: 19 casos, todos em Macapá
- Suspeitos: 533 casos
- Descartados: 254 casos
Municípios com casos suspeitos até às 19h de sexta-feira (3)
- Macapá - 432
- Santana - 68
- Oiapoque - 11
- Calçoene - 6
- Porto Grande - 6
- Laranjal do Jari - 4
- Pedra Branca do Amapari - 2
- Tartarugalzinho - 2
- Ferreira Gomes - 1
- Vitória do Jari - 1
Até as 19h desta sexta-feira, o Brasil registrou mais de 9 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus e supera 350 mortes pela Covid-19.
Entre os pacientes confirmados no estado está o desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), João Lages, de 53 anos. Os outros infectados são homens e mulheres com idades entre 31 e 76 anos.
As primeiras amostras para análise foram enviadas para o Instituto Evandro Chagas, em Belém. Agora já são realizados exames para detecção do Covid-19 no Lacen do Amapá, e em um laboratório particular contratado pelo governo. No dia 28 de março foi confirmado o 1º caso de transmissão local no estado, uma mulher de 36 anos.
Em Macapá, atualmente, as UBSs Lélio Silva, no bairro Buritizal, na Zona Sul, e Marcelo Cândia, no bairro Jardim Felicidade, na Zona Norte, são referência no atendimento a pacientes suspeitos do novo coronavírus, porque é onde estão os materiais para coleta de amostras para exames.
Comércio e outros serviços fechados
Na sexta-feira (3), foi assinado novo decreto que manteve a suspensão por mais 15 dias de atividades comerciais e de lazer com objetivo de restringir a circulação de pessoas no estado. Confira a seguir quais atividades ficam suspensas, segundo o decreto:
- estabelecimentos comerciais, comércios ambulantes e informais;
- feiras;
- shopping centers;
- cinemas;
- clubes de recreação e clubes sociais;
- buffet, bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias;
- academias de ginástica;
- boates, teatros, casas de espetáculos, casas de shows, centros culturais, circos;
- clínicas de estética;
- balneários públicos e privados com acesso ao público;
- lojas de conveniências;
- casas lotéricas;
- eventos religiosos em templos ou locais públicos, de qualquer credo ou religião, inclusive reuniões de sociedades ou associações sem fins lucrativos;
- estádios de futebol, ginásios e quadras poliesportivas e/ou qualquer local esportivo que tenham aglomeração de pessoas;
- agrupamentos de pessoas em locais públicos.
Não são afetadas as atividades ligadas à área da saúde (estabelecimentos médicos, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, farmácias de manipulação, psicológicos, clínicas de fisioterapia e de vacinação humana) e de segurança pública (Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Procon).
Deverão manter as "atividades predominantes" empreendimentos como distribuidoras, revendedoras ou indústrias de alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e higiene, água, gás, postos de combustíveis, supermercados, o "minibox", batedeiras de açaí, delivery, açougues, peixarias e padarias. Porém, é vedado o consumo no local.
Os restaurantes em hotéis, por exemplo, que atendam somente hóspedes, poderão funcionar com mesas separadas pela distância mínima de dois metros entre elas.
O decreto define ainda que as instituições de segurança pública deverão fiscalizar o cumprimento das novas regras, "podendo aplicar as sanções previstas nas legislações específicas".
Em Macapá, a prefeitura determinou que os bancos deverão atender por agendamento e a frota de ônibus vai atuar com 30% do efetivo.
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