Aumento do combustível e congelamento de tarifa inviabilizam qualquer chance de recuperação do setor de transporte, afirma Setap



Fortemente impactado pelos efeitos da pandemia, que somam mais de R$ 30 milhões em prejuízos ao transporte coletivo urbano, o setor sofre novo golpe com o anúncio do reajuste do óleo diesel, de 15,2%, anunciado na semana passada pela Petrobrás. Para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá, o aumento desse combustível inviabiliza qualquer chance de recuperação do quadro crítico das empresas de ônibus.

O Setap foi uma das centenas de entidades que consignaram nova correspondência ao presidente da República, Jair Bolsonaro, na qual as empresas de ônibus ressaltam a gravidade da situação econômico-financeira do setor e informam que o novo aumento, somado aos reajustes acumulados do diesel desde o ano passado, geram um impacto de 5,8% na planilha de custos das operadoras, tendo em vista que o combustível representa em média, 23% dos custos operacionais das empresas de ônibus. 

O setor reconhece o esforço do Presidente da República, que já anunciou medida emergencial que zera tributos federais sobre o óleo diesel por 60 dias, mas clama por soluções definitivas que  passam pela reformulação da estrutura tributária incidente sobre o produto e pela adoção de políticas de  preços especiais para setores essenciais como o de transporte público.

O setor defende ainda, junto ao poder público, a adoção de um novo marco legal para o transporte  público urbano e de caráter urbano, que inclua a segurança jurídica e a transparência nas relações  contratuais, em resposta à crise setorial. Tal proposta já vem sendo discutida com representantes dos ministérios da Economia e do  Desenvolvimento Regional.

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