Setap vai interpelar judicialmente acerca de nota sobre suposto atentado a sindicalista



O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) vai interpelar judicialmente o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) para esclarecer sobre o teor de uma nota onde acusa os empresários de ônibus de serem responsáveis por um suposto atentado sofrido pelo sindicalista Max Delis, presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sincotrap).

De acordo com a nota do PSTU, Max Delis teve o carro incendiado além de uma tentativa de invasão na sede do Sincotrap. Para o Setap, o suposto atentado é fruto de brigas internas no sindicado. Em março deste ano, Max Delis se envolveu em polêmica e foi acusado de tentar usar o instrumento de ameaça de greve como moeda de troca para benefício próprio. É que ele chegou a propor ao sindicato das empresas de não realizar o movimento paredista caso fossem reintegrados três rodoviários demitidos por justa causa em função de conduta inadequada, inclusive a própria esposa do sindicalista.

“Ele tenta tirar o foco da vergonha sofrida pelo Sincotrap recentemente quando induziu trabalhadores a abandonarem seus postos de trabalho, o que gerou demissões por justa causa, legitimadas inclusive na justiça”, lembrou Décio Melo, presidente do Setap.

Essa não é a primeira vez que diretores do Sincotrap, atualmente comandado pelo PSTU, são acionados judicialmente por declarações ofensivas. Max Delis, por exemplo, responde por ofensas publicadas nas redes sociais contra o governador do Estado e o prefeito da capital.

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