Sem gratuidades e meia-passagem, tarifa de ônibus em Macapá custaria R$ 2,70



Sem gratuidades e meia-passagem, a passagem de ônibus em Macapá custaria cerca de R$ 2,70. É o que releva o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap). Atualmente, quase um terço dos passageiros transportados nas linhas urbanas ou metropolitanas, não pagam passagem ou pagam somente meio bilhete. 

A cada ano esse percentual de gratuidades só aumenta. É que todos os anos são criadas gratuidades pelos vereadores para as mais diversas categorias e o valor referente ao transporte dessas pessoas é embutido na tarifa de ônibus. Isso explica a sensação de que a tarifa tem um valor elevado.

Em 2015 o Congresso Nacional incluiu o transporte público como um dos direitos fundamentais, ao lado de saúde, educação, segurança pública, etc. Mas pouco se fez nos últimos anos para garantir a redução da carga tributária do sistema.

Quase um terço do custo vem do diesel, que é o principal insumo, e vive sob ameaças de aumento na taxação ou no preço nas refinarias. Outro grande custo são as gratuidades e meia-passagem, que representam 27% do valor da tarifa.

“Movimentos que criticam o transporte público, defendem a popularização do transporte por aplicativo ou mesmo o transporte pirata, mas se esquecem que esses veículos não se dispõem a transportar – sem cobrar – idosos, cadeirantes, crianças, carteiros, bombeiros, policiais, oficiais de justiça, membros das Forças Armadas, doadores de sangue e diversas outras categorias”, explica Renivaldo Costa, porta-voz do Setap.

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