Queniano é escolhido melhor professor do mundo em 2019



Professora brasileira ficou entre as dez finalistas

 

O melhor professor do mundo de 2019 foi escolhido pelo prêmio Global Teacher Prize, premiação conhecida como o Nobel da Educação. O vencedor foi o professor queniano Peter Tabichi que dá aulas em uma escola no Vale do Rift, no Quênia. 

Professor do ensino médio, Peter lida com alunos inseridos em uma realidade precária que envolve fome, gravidez na adolescência e drogas. Esses problemas interferem na vida escola e são os maiores motivos para a interrupção dos estudos. 

Para ajudar os alunos, o professor doa cerca de 80% do seu salário para custear fardas e materiais escolares. Ele tem se destacado por criar projetos que despertam a curiosidade dos alunos e incentivam a sua participação ativa, como a formação de um grupo de talentos e expansão do Clube de Ciências. 

Com o incentivo de Peter, os alunos passaram a se dedicar e 60% dos estudantes se qualificaram para competições em todo o país. Entre os prêmios conquistados, um deles foi pelo aproveitamento de plantas na geração de eletricidade. 

Global Teacher Prize reconhece professores de todo o mundo que realizam um trabalho diferenciado e oferecem ótimas contribuições à profissão. Em 2018, a vencedora foi a britânica Andria Zafirakou. Ela aprendeu conceitos básicos das 35 línguas faladas pelos alunos da escola em que leciona, a Alperton Community School em Londres.

Nobel da Educação 2019 teve a professora de São Paulo Débora Garofalo como uma das dez finalistas. Ela foi a primeira mulher brasileira a conseguir indicação de finalista da premiação. O seu projeto Robótica com Sucata envolve a reutilização de materiais eletrônicos, além de promover a conscientização sobre a produção e descarte do lixo.

 

Agência Educa Mais Brasil

Veja alguns trabalhos

 



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