Patrulheiros responsáveis por rondas nas escolas participam de qualificação com o Bope



Patrulheiros da empresa responsável pelo monitoramento eletrônico das escolas da rede pública estadual de Macapá e Santana participam, durante toda a semana, de um curso de qualificação com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar do Amapá (PM/AP).

A equipe receberá treinamento de defesa pessoal, mobilização tática, primeiros socorros, uso de algemas, manuseio de tonfa, direção e outras modalidades.

Os patrulheiros da Ativa System Brasil são responsáveis pelas rondas nas escolas públicas, além de deslocamento imediato e abordagem, quando é detectada alguma intrusão em unidade escolar.

20 patrulheiros fazem rondas motorizadas diurnas e noturnas, ininterruptamente, nas zonas norte e sul, das duas cidades. Os profissionais também são acionados pela central de monitoramento, que funciona 24 horas. A empresa faz o contato direto com os policiais em serviço, resultando na prisão em flagrante e na devolução imediata dos pertences da escola.

Atualmente, 135 unidades escolares e centros administrativos são atendidos pelo sistema. Os espaços contam com 4.333 câmeras e 4.780 sensores de presença.

Curso

Ministrado pelo tenente Jonas Pereira, o curso faz parte da atualização dos profissionais da empresa e tem como objetivos melhorar a eficiência da patrulha nas escolas e garantir segurança aos profissionais.

O coordenador de segurança da Ativa System Brasil, em Macapá, Laércio Marques, destaca que esse é o terceiro curso dos patrulheiros com o grupo de operações especiais. “Esse modelo de curso é essencial para deixar a equipe atualizada e mais preparada, garantindo qualidade nos serviços prestados à comunidade escolar”, afirmou Marques.

Para o patrulheiro Lailson Bezerra, a qualificação proporciona mais confiança e agilidade aos profissionais.

Redução de furtos

Em 2018, houve uma redução de furtos e roubos nas escolas da rede estadual de Macapá em 55%, graças ao sistema de monitoramento eletrônico. Enquanto em 2017 foram registrados 120 casos, no ano passado esse índice caiu para 54. Os números são do Núcleo de Estatística e Análise Criminal do Centro de Integração de Operações de Defesa Social (Ciodes). Além da redução no número de ocorrências, o novo sistema resultou na economia em mais de R$ 40 milhões ao ano, em relação ao valor antes pago pelos contratos de vigilância.

Quando o furto é concretizado, as imagens são disponibilizadas à Polícia Civil, para investigação e elucidação dos delitos, garantindo a prisão de muitos criminosos e recuperação dos objetos furtados.

 

Por: Minália Trugillo /  Foto: Erich Macias / Seed

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