Acusado de matar PM em Macapá tem soltura negada e seguirá preso em Paris



O Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) negou nesta quinta-feira (8) o pedido de Habeas Corpus apresentado pela defesa de José Gabriel de Sousa Bonfim, acusado de assassinar o sargento da Polícia Militar (PM) do Amapá, Hudson Conrado, em outubro de 2017 em Macapá.

O advogado do acusado justificou o pedido alegando excesso no prazo da audiência de instrução e julgamento. Bonfim está preso preventivamente em Paris, capital da França, há um ano e oito meses. Ele fugiu para cidade europeia depois do crime.

O desembargador Rommel Araújo, relator do caso, não considerou a justificativa da defesa, pois o único empecilho para conclusão da audiência de instrução, segundo ele, é a extradição do acusado.

Araújo votou contrário ao pedido e foi acompanhado por unanimidade pelos outros quatro desembargadores.

 

 

Morto dentro do próprio carro

Hudson Conrado tinha 46 anos quando foi surpreendido por uma dupla de assaltantes e atingido com oito tiros, no dia 18 de outubro de 2017. Ele estava dentro do próprio carro quando o crime aconteceu.

O militar esperava a esposa em frente ao Museu Sacaca, antes da morte, onde a mulher participava de um evento. Após o assassinato, os bandidos fugiram levando o revólver do policial.

Bonfim foi preso cerca de três meses depois do latrocínio, em 29 de janeiro de 2018, quando foi abordado numa barreira policial na capital francesa. O nome dele estava na lista de foragidos da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Em novembro de 2017, o segundo suspeito do crime foi morto em tiroteio com a polícia na cidade Araguatins, no Tocantins. Wendell Clei Ramos Ferreira estava foragido e se escondia no local. Ele foi baleado após reagir ao cerco policial.

 

Fonte: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2019/08/08/acusado-de-matar-pm-em-macapa-tem-soltura-negada-e-seguira-preso-em-paris.ghtml / Foto: Reprodução/Facebook

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