Após suspensão de linhas, trajeto Macapá – Jari é feito exclusivamente por veículos piratas



Após a suspensão das linhas de ônibus para a região do Jari, o terminal localizado em Laranjal tem servido diariamente como ponto de encontro de veículos que realizam o transporte pirata até Macapá.

A suspensão atendeu solicitação do prefeito de Laranjal do Jari, Márcio Serrão, ao governador do Estado, Waldez Góes. A medida pegou de surpresa as empresas de ônibus que operam na região porque todas elas já tinham tomado as medidas preventivas para evitar a disseminação da doença. Além da redução da frota, a cada viagem os veículos passam por rigorosa assepsia através de uma máquina de oxi-satinização. A máquina utiliza um processo de higienização industrial que foi adaptado para a área automotiva. O ozônio, usado no processo, é um gás natural, que tem efeito germicida e é eficiente na destruição de vírus, bactérias e fungos, com eficiência de até 99,9%.

Com a suspensão das linhas, está havendo uma atuação exclusiva de veículos piratas, que já atuam no trajeto, e que hoje as únicas alternativas de acesso aos municípios. Esses veículos não passam por controle epidemiológico de passageiros, não são higienizados e já fizeram diversas vítimas, em acidentes de trânsito. 

Enquanto a passagem de ônibus custa R$ 65,00, o veículo pirata cobra R$ 150 de cada passageiro, mediante a lotação de quatro ocupantes no veículo. Se vierem apenas dois passageiros o valor sobe para R$ 225.

A Setrap foi informada sobre a atuação dos piratas mas alega não ter estrutura para fazer fiscalizações ostensias.

Veja alguns trabalhos

 



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