COVID-19: PESQUISA MOSTRA QUE TAXA DE ISOLAMENTO SOCIAL DE 43,5% EM MACAPÁ AINDA É ABAIXO DO QUE RECOMENDA OMS



O isolamento social em Macapá voltou a cair nesta segunda-feira, 8 de junho, ficando em 43,5%, comparado ao dia anterior, domingo, 7, que foi de 52,3%, percentuais bem abaixo do nível considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é acima de 70%. Segundo a administração municipal, isso acende o nível de alerta, já que o menor isolamento implica maior disseminação do Coronavírus, podendo resultar na superlotação no sistema de saúde.

A pesquisa é da Empresa de Inteligência de Dados (InLoco), que também comparou a taxa de isolamento em outros municípios do estado do Amapá. De acordo com os registros, Macapá aparece entre as últimas cidades com menor adesão, ganhando apenas de Cutias, com 42%, e Ferreira Gomes, com 38%. Os dados de isolamento são obtidos por meio de monitoramento de celulares.

“O relaxamento da quarentena preocupa as autoridades por duas razões. Aumento de pessoas contaminadas pela Covid-19 e o colapso no sistema de saúde, já que os leitos de UTI, de competência do Estado, são ocupados diariamente. E, se um grande número de pessoas precisarem de atendimento de alta complexidade ao mesmo tempo, será bem delicado”, disse o secretário municipal de Planejamento, Paulo Mendes.

Isolamento social X Coronavírus

Uma das principais recomendações da OMS para prevenir o contágio pelo novo Coronavírus é o isolamento. Esta medida, antes adotada apenas por pessoas que tivessem sintomas característicos da doença, foi ampliada por ser uma das mais efetivas, já que diminui muito o contato físico – o que reduz também a transmissão do vírus entre pessoas.

Este cuidado protege, principalmente, aqueles que têm risco de ter uma doença mais grave, como pessoas acima de 65 anos e com doenças que comprometam o sistema imunológico, crônicas (como diabetes), pulmonares, cardíacas e renais. Quanto menos exposição essas pessoas tiverem ao ambiente externo e a outras pessoas que possam estar infectadas e não sabem, menor é a chance de contágio.

Por Mônica Silva

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