Setap diz que movimento do Sincottrap não tem apoio dos rodoviários e é motivado politicamente



O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) rechaçou as acusações do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Max Delis, acerca de suposto atraso de seis meses nos salários dos funcionários das empresas de ônibus, conforme boletim intitulado “Farol Aceso”.

O Setap informou que embora com todas as dificuldades decorrentes do período de pandemia, tem priorizado o pagamento de seus colaboradores. Confirma que houve atraso de 60 dias, mas que vem honrando, de forma parcelada, com os proventos. “Todos os dias são feitos pagamentos para honrar os compromissos”, afirmou Décio Melo, presidente do Setap.

Na próxima sexta-feira, 9, está marcado uma assembleia do Sincottrap, que o Setap suspeita ser um ato político. Para Décio, os ataques feitos pelo presidente do Sincottrap são fruto de motivações políticas e uma forma de dar visibilidade a dirigentes sindicais que são candidatos. Max Delis responde a diversas ações judiciais por ter praticado, junto com outros sindicalistas, atos de vandalismo contra veículos em movimentos de paralisação.

O Setap também nega que haja atraso no pagamento das rescisões. Todas as indenizações não pagas, inclusive a do sindicalista Max Delis, demitido em setembro do ano passado, são as que estão em litígio judicial, algumas delas de trabalhadores demitidos por justa causa por terem sido apanhados em falta grave.

No ano passado, a empresa Sião Thur chegou a denunciar o sindicalista de tentar usar a reintegração da esposa no trabalho como moeda de troca para evitar paralisações.

“Como a direção do Sincottrap está em descrédito junto à sua própria categoria, tentam atacar as empresas de ônibus e aumentar ainda mais os prejuízos que temos enfrentado durante a pandemia”, afirmou Décio.

Veja alguns trabalhos

 



Deixe seu Comentário

 

VOLTAR A PÁGINA PRINCIPAL