PM é investigado em caso de estupro da própria cunhada em Macapá; ele foi afastado da função
A Polícia Civil do Amapá investiga um relato de estupro que teria sido cometido no fim de semana, na Zona Norte de Macapá, por um policial militar contra a própria cunhada. O caso foi relatado à corporação pela vítima, que disse ter sido ameaçada pelo PM que estava armado.
O policial, de 29 anos, foi afastado da corporação e está colaborando com as investigações, informou a Polícia Militar (PM), em nota enviada na noite de terça-feira (13). Até a última atualização desta reportagem, o G1não conseguiu contato com a Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM) para detalhes da investigação.
"O militar denunciado negou que tenha praticado tal crime, foi afastado de suas funções e colabora com a investigação", diz a nota da PM.
Segundo o relato da vítima, registrado pelo Centro Integrado de Operações em Defesa Social (Ciodes), o caso aconteceu entre a noite de sábado (10) e a madrugada do domingo (11), quando o militar, que mora no terreno em frente à casa dela, chegou na residência e pediu uma chave reserva que estaria no local.
Em seguida, de acordo com o relato, ela foi surpreendida pelo policial, que, além de cunhado, é primo, e teria sido forçada a ter a relação. Com a arma apontada na cabeça, ela teria sido estuprada.
Logo depois, segue o relato, o policial foi tomar banho e deixou a arma em cima da cama, momento em que a cunhada pegou a arma, saiu do imóvel e procurou a delegacia. No ato da denúncia, ela entregou a arma do militar para a policial civil de plantão.
Após o registro do boletim de ocorrência, o militar não foi localizado e nem preso, detalhou o Ciodes.
Na nota encaminhada, a PM diz que defende do sigilo das informações "para evitar constrangimento da suposta vítima".
"A Polícia Militar do Amapá reitera que é contra todo e qualquer tipo de violência contra a mulher. A PM-AP não coaduna com a prática de acusar alguém publicamente por um crime sem a devida responsabilidade e a garantia dos direitos de ampla defesa e contraditório", completa o documento.
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