Entenda como será a isenção das contas de luz no Amapá para 185 mil unidades consumidoras



A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) divulgou nesta sexta-feira (4) o plano de isenção das contas de luz para 185,7 mil unidades consumidoras afetadas pelo apagão que ocorreu em 13 municípios do estado, entre 3 e 24 de novembro.

A determinação é resultado de uma Medida Provisória (MP) do governo federal, que deve liberar até R$ 80 milhões para pagar o montante tarifário.

 

 

A isenção corresponde ao período entre 26 de outubro e 24 de novembro, ou seja, a conta que terá o valor custeado será aquela onde foi medido o consumo dentro desse período.

 

Por isso, o responsável pela unidade consumidora deve consultar na fatura mensal, seja a entregue em casa ou a emitida no site da CEA, a data descrita no campo "leitura atual".

 

Exemplo de conta isenta mostra o campo "leitura atual" dentro da fatura — Foto: CEA/Reprodução

 

Como a medição é feita apenas uma vez por mês, em dias variados dependendo do bairro e da cidade, cada unidade consumidora terá uma fatura quitada, independente do valor.

O processo de isenção é automático e o cliente não precisa pagar a fatura com o prazo de leitura atual dentro do estabelecido no período para quitação gratuita.

Aqueles que pagaram qualquer tarifa referente ao período, devem ganhar o mesmo valor pago em forma de crédito na próxima fatura.

O abatimento da conta é válido para todos os municípios do Amapá, com exceção de OiapoqueLaranjal do Jari e Vitória do Jari, que não tiveram blecaute.

Josivan Rodrigues, diretor comercial da CEA — Foto: Caio Coutinho/G1

De acordo com Josivan Rodrigues, diretor comercial da CEA, o consumidor que possuir qualquer tipo de dúvida pode entrar em contato com o call center por meio do número 116 ou pelo atendimento via aplicativo de mensagens, pelo número (96) 988021014.

“Serão isentados consumidores do grupo A e B, que são grande consumidores de alta tensão e também de baixa tensão. A isenção também cobre os impostos como taxa de iluminação pública, ICMS, Pis/Cofins e Cosip”, detalhou.

O gestor explicou que os processos de negociação de dívidas continuam normalmente e que débitos relacionados a acordos anteriores não serão contemplados na isenção.

 

Fonte: G1-AP / Foto: Reprodução/G1

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