Prefeito Clécio discute cooperação internacional entre Macapá e Kourou durante evento científico
Em seminário científico, na Universidade Federal do Amapá (Unifap), na quinta-feira, 28, o prefeito Clécio Luís dialogou junto à comunidade acadêmica durante o debate que discutiu o planejamento urbano e conexões entre Amapá e Guiana Francesa. Ele explorou o tema abordando Macapá: uma cidade irmã de Kourou entre Brasil e França. A discussão contou também com a participação do prefeito de Kourou, François Ringuet.
O seminário DYAGA - Dinâmicas de Circulação de bens e pessoas e planejamento territorial na fronteira guyano-amapaense, desdobramento de projeto científico da Unifap, debateu temas relativos à fronteira franco-brasileira. Foram realizadas mesas temáticas e apresentações de trabalhos alinhados à proposta do evento.
Os prefeitos Clécio Luís e François Ringuet foram convidados para aborda a relação, o processo de aproximação e integração entre as cidades irmãs Macapá e Kourou. Este conceito dado às cidades deve-se ao objetivo de formar relações e mecanismo protocolares em nível espacial, econômico e cultural. Ou seja, políticas destinadas ao estabelecimento de cooperação entre as cidades.
Ao iniciar a palestra, Clécio lembrou o processo histórico regional, destacando a intensa circulação de mercadorias, bens e pessoas na região fronteiriça, que, por algum tempo, foi chamada de Contestado. Ele também realçou os esforços de cooperação entre Brasil e França, sobrelevando o interesse em nível municipal das trocas de cooperação no âmbito cultural, turístico e de inovação.
“Entre os entes subnacionais, os municípios são os mais interessados na cooperação, como, por exemplo, São José e Oiapoque; e Macapá e Kourou. Os efeitos positivos e negativos dessa relação, seja ela de cooperação formal ou informal, é sentida nos municípios, pelos moradores destes. Só que nós, como entes subnacionais, podemos fazer pouquíssimo, porque boa parte dos entraves existente diz respeito ao estado ou, principalmente, à União Federal dos dois países. Porque são acordos que merecem regulação e legislação internacional”, frisou o prefeito de Macapá.
Diante do papel da universidade, Clécio defendeu o diálogo entre as autoridades públicas e as instituições de ensino para que estas possibilitem o progresso e o desenvolvimento das cidades. “Não podemos pormenorizar essa relação, principalmente porque ela é cultural. Nosso papel como prefeitos é animar essas relações e, junto com a universidade, dar respostas, diagnósticos e os efeitos dessa relação”, ressaltou.
Sávio Almeida
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