Polícia Civil representa no Judiciário para garantir indenização aos prejudicados pelo incêndio na subestação



Nesta terça-feira, 10, a Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia de Crimes Contra o Consumidor (DECCON), deflagrou a "OPERAÇÃO APAGÃO - FASE 2" com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão nas instalações da subestação responsável pela transmissão de energia elétrica a 13 municípios do estado do Amapá, localizada na zona norte de Macapá.
De acordo com a Delegada Janeci Monteiro, após a instauração de inquérito policial para apurar as causas do fato ocorrido no último dia 3, que gerou a interrupção de energia elétrica em quase todo o estado do Amapá, houve representação junto ao Poder Judiciário para que a referida diligência fosse efetuada, a qual foi deferida pela MM. Juíza Mayra Brandão.

"Em cumprimento a ordem judicial de busca e apreensão, diligenciamos na empresa responsável pela transmissão de energia elétrica com o objetivo de apreender documentos e equipamentos, bem como para que os exames periciais nas instalações da empresa fossem realizados por peritos da Politec, a fim de evitar o perecimento de provas. As diligências foram realizadas com a máxima cautela, para evitar qualquer prejuízo no andamento do trabalho da empresa quanto ao restabelecimento da energia elétrica", destacou a Delegada.

Documentos e livros de registros foram apreendidos e serão analisados. Os funcionários da empresa foram intimados a prestar esclarecimentos na DECCON nos próximos dias.

Conforme o laudo de constatação de exame criminal preliminar, emitido pelo perito criminal da Politec, não houve descarga atmosférica em nenhum dos transformadores, uma vez que o sistema de para-raios encontra-se sem registro de anormalidades. Diante dos levantamentos preliminares, indicou-se que o incêndio foi provocado por uma ação de curto-circuito em uma das buchas de um dos transformadores, o que produziu a ignição e a propagação de calor, atingindo assim, outras buchas, e, ainda, transferiu sua carga para outro transformador, o qual também sofreu um curto-circuito em uma das buchas.

A partir do referido laudo, a Delegada apresentou representação junto ao Poder Judiciário para que fosse determinado o bloqueio judicial de bens, valores e ativos em nome das empresas responsáveis para assegurar a indenização dos prejuízos causados pelos supostos crimes apurados em razão do incêndio, a qual foi deferida na importância de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).

A Delegada esclarece ainda que a Polícia Civil está empenhada em dar uma resposta aos cidadãos amapaenses acerca da causa do fato e ressalta que se trata de uma investigação complexa e que vários elementos de prova serão colididos para formar uma convicção, com a consequente, individualização das condutas e responsabilidades.

 

 

Por: Assessoria de Comunicação PC-AP /  Foto: Polícia Civil

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