Governo confirma novos casos da variante H3N2 em Serra do Navio e Oiapoque


Investigação laboratorial detectou casos da nova variante de influenza nos dois municípios. Também já foram registrados casos na capital.


O Governo do Estado, nesta segunda-feira, 10, notificou 33 novos casos de Influenza A, com a variante H3N2, nos municípios de Serra do Navio e Oiapoque. A investigação laboratorial é feita pelo Laboratório Central (Lacen) da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) em todo o Estado.

Dos casos confirmados, 19 são de Serra do Navio e 14 de Oiapoque. Na semana anterior, o Lacen confirmou outros 63 casos dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em Macapá.

Os principais sintomas da gripe H3N2 são: tosse, dor de cabeça, dores na garganta e nas articulações, espirros, mal-estar geral, irritação nos olhos, calafrios e perda de apetite. Para prevenir a doença, é importante usar máscara e evitar aglomerações.

Investigação

Para detectar os casos de influenza e qual variante está circulando, é necessário realizar a investigação laboratorial por meio da coleta de amostras para realização do exame RT-PCR e, posteriormente, se necessário, o sequenciamento genômico do vírus.

A gerente do Centro de Informações Estratégicas (Cievs), Solange Costa, detalhou como têm sido monitorados os casos da influenza no estado.

“Após o sequenciamento, encaminhamos os resultados aos municípios para que eles possam tomar providências em relação ao controle do vírus e solicitar apoio do Governo do Estado. Inclusive, hoje, as cidades de Oiapoque e Serra do Navio já foram comunicadas sobre a presença da variante”, afirmou a gerente.


Diante dos caso, a SVS, levou às unidades de saúde recomendações sobre o tratamento da doença, como o uso do medicamento retroviral Tamiflu. Na última semana, o Estado recebeu uma remessa de 20 mil comprimidos e tem distribuído a medicação mediante a demanda de cada unidade de saúde.

O comunicado ainda esclarece sobre a necessidade de haver notificação de casos; o reforço e a ampliação da imunização com a vacina contra influenza; e a necessidade de coleta de mais amostras para realização de exames RT-PCR.

Também são necessários o monitoramento e rastreamento dos contatos, para interromper as cadeias de transmissão e as medidas a serem adotadas pelas unidade de saúde.

 

Por: Nathanael Zahlouth /  Foto: Nathan Zahlouth

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