Intercâmbio

Indígenas amapaenses visitam aldeia Galibis do Suriname


Representantes de ambos os países se uniram para conhecerem as histórias e culturas de cada povo.


O terceiro dia de intercâmbio dos indígenas amapaenses da aldeia São José, que vivem em Oiapoque, com os povos tradicionais da Guiana Francesa e Suriname, foi marcado pela troca de experiências e costumes.

O grupo amapaense conheceu a aldeia Galibi, no Suriname, e foi recepcionado com trajes típicos, ao som das batidas dos tambores, músicas e muita dança. Representantes de ambos os países se uniram para conhecerem as histórias e culturas de cada povo.

Na ocasião, a secretária dos Povos Indígenas, Sônia Jeanjacque, destacou os avanços das políticas públicas implementadas pelo Governo do Amapá à população tradicional do Amapá e Norte do Pará.

"Reafirma o compromisso do Governo do Amapá na valorização da cultura, educação, saúde, assistência social, territorial, ambiental, e o investimento em políticas públicas para todos os povos indígenas indígenas", reforçou Sônia, que foi presenteada com uma escultura de tartaruga, símbolo da aldeia Galibi.

O cacique amapaense, Miguel Jeanjacque, conta que está vivendo um momento marcante ao conhecer parentes guianenses, e diz que esse intercâmbio entrará para a história dos povos indígenas do Amapá, da Guiana e Suriname, que nunca antes haviam se encontrado.

"Viver esse momento é um desejo de anos, graças ao convite da Prefeitura de Awala-Yalimapo, da Associação Na'na Kali'na e a parceria do Governo do Amapá, neste intercâmbio com a Guiana Francesa e o Suriname", celebrou o cacique.

O cacique dos Galibis do Suriname, Ricardo Pane, apresentou a história dos indígenas locais, a cultura, costumes e agradeceu a presença dos familiares brasileiros, que residem às margens do rio Oiapoque, no Amapá.

"É uma honra receber todos, nos sentimos felizes com a presença de todos, afirmamos que temos a vontade e a intenção de ir conhecer a aldeia São José, em Oiapoque em breve", declarou Pane.

A delegação do Amapá também integrou a 12ª Noite de Sanpula, festividade que celebra a união dos povos tradicionais das regiões indígenas.

 

Por Cristiane Mareco

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