Amapá Digital | Sexta-Feira, 08 de novembro de 2024.
Agremiações carnavalescas contagiaram o público durante o percurso do Complexo Turístico do Araxá até o Trapiche Santa Inês.
Centenas de foliões participaram do 2º circuito do “Na Levada do Samba”, às margens do rio Amazonas, no domingo, 28, com participação das Escolas de Samba Piratas da Batucada, Piratas Estilizados e Unidos do Buritizal. A programação do Governo do Estado busca proporcionar entretenimento e lazer com fomento à cultura, incentivo ao turismo e aquecimento da economia local.
Em cima de um trio elétrico, as agremiações carnavalescas contagiaram o público durante o percurso do Complexo Turístico do Araxá até o Trapiche Santa Inês. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur) em parceria com o Instituto Cultural Educacional Formar (Icef) e a Liga das Escolas de Samba do Estado do Amapá (Liesap).
“O Governo do Estado valoriza todos os seguimentos envolvidos nessa festa linda que é o carnaval, temos aqui o aquecimento da economia, a oportunidade de geração de renda, diversão, e a participação de turistas”, ressaltou a secretária de Estado do Turismo (Setur), Syntia Lamarão.
Syntia Lamarão, secretaria de Estado do TurismoFoto: Mônica Silva/GEA
O evento iniciou no domingo, 21, e segue por mais dois fins de semana em agosto. No próximo sábado, 3, a animação do carnaval fora de época será no município de Santana a partir das 16h, com a agremiação Império do Povo. O encerramento será no domingo, 11, com as escolas de samba Emissários da Cegonha, Boêmios do Laguinho e Solidariedade.
Participação popular
A Associação Recreativa e Cultural Escola de Samba Piratas da Batucada, popularmente referida como Piratão, foi a primeira agremiação a passar pelo corredor da folia. A escola arrancou sorrisos e a voz dos brincantes durante a interpretação dos sambas de enredo.
Quem sempre prestigia as festas da escola do coração é a empresária, Iolanda Dias, de 53 anos, que parabenizou a organização do evento e o inventivo na quadra carnavalesca do estado.
“Vim domingo passado acompanhar as outras escolas e hoje tô aqui para prestigiar a minha agremiação. É uma festa linda e o Governo do Amapá está de parabéns pela iniciativa”, celebrou Iolanda.
Empresária Iolanda DiasFoto: Mônica Silva/GEA
Os estudantes Leila dos Santos, de 19 anos, e Ícaro Palheta, de 11 anos, também marcaram presença no circuito. A dupla chegou cedo para acompanharem a homenagem da Piratas Estilizados para Josefa Lina da Silva, a “Tia Zefa”, ícone do marabaixo falecida aos 108 anos na última semana.
“Foi linda a homenagem, me emocionei, com o "ladrão do marabaixo" que a escola cantou, além dos balões brancos”, destacou Ícaro.
Os irmãos Leila e Ícaro acompanharam as apresentações das escolas de sambaFoto: Mônica Silva/GEA
Já a empresária Carol Santos, de 30 anos, aproveita para se montar especialmente para o momento. Ela contou que não perdeu um dia da Levada do Samba e também estará no próximo domingo em Santana.
“Eu amo usar as fantasias e adereços do carnaval, não perco as festas e esse evento fora de época me deixou mais feliz e empolgada, no próximo fim de semana estarei em Santana”, reforcou Carol Santos.
Empresária Carol SantosFoto: Mônica Silva/GEA
Renda
Enquanto as escolas apresentavam seus enredos e coreografias, vendedores ambulantes aproveitam a movimentação para faturar um dinheiro extra, como foi o caso de Marlene Dias, de 55 anos, que viu o sucesso do evento como uma oportunidade de vender bebidas e água durante o trajeto.
“Fim de semana passado vendi tudo o que eu tinha e dessa vez trouxe para cá o dobro da mercadoria. O movimento está muito bom e minhas expectativas são melhores ainda para faturar um pouco mais”, comemorou Marlene.
A vendedora ambulante, Marlene Dias, garantiu uma renda extraFoto: Mônica Silva/GEA
Além do fortalecimento do turismo, entretenimento e lazer na orla da capital, a iniciativa que conta com recursos de emendas dos deputados estaduais Rodolfo Vale, Jory Oeiras e Raimunda Beirão também aquece a economia local.
Confira a programação do "Na Levada do Samba":
Por Mônica Silva
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