53ª Expofeira

Em noite de samba e pagode, Dilsinho lota Arena Rio Amazonas na 53ª Expofeira do Amapá


Hits como "Baby Me Atende" e "Péssimo Negócio" foram cantados em uníssono no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.


 Na sexta noite da 53ª Expofeira do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, o cantor Dilsinho subiu ao palco e levou os fãs à loucura com clássicos e novidades do pagode. A apresentação aconteceu na quarta-feira, 3, e marcou o retorno do artista ao estado após seis anos.

FOTOS: Dilsinho leva público ao delírio com muito pagode na 53ª Expofeira do Amapá

Ao som de "Refém", Dilsinho abriu o show na Arena Rio Amazonas e realizou uma apresentação enérgica e emocionante por quase duas horas. O cantor também trouxe as novas músicas de seu álbum, "Diferentão 2", lançado no início deste ano, e mesclou as novidades com grandes sucessos que o consagraram no cenário musical. 

“Quero agradecer ao convite de poder fazer parte dessa festa tradicional do Amapá. O Brasil inteiro quer estar aqui e grandes artistas já passaram pela Expofeira. É um show de pagode, samba e tudo de bom, então, espero que cada um de vocês se divirta bastante nessa noite”, comentou Dilsinho.

Entre os momentos mais marcantes, os hits "Baby Me Atende" e "Péssimo Negócio" ganharam coro uníssono da plateia, transformando o evento em uma verdadeira celebração. As irmãs Beatriz e Bruna Barbosa, de 23 e 21 anos, chegaram cedo com suas faixas na cabeça para poder ver o artista de perto e cantar bem alto suas músicas.

“Desde que ele foi anunciado, nós estávamos contando o dia para esse show, e ele superou todas as nossas expectativas. A mistura de músicas novas com os sucessos antigos fez a noite ser completa. Vou guardar essa memória para sempre”, destacou emocionada Beatriz.

Quem também teve a oportunidade de faturar uma renda extra durante o show do artista, e em todos os outros dias da Expofeira, foi o ambulante Manoel Ramos, de 69 anos, que pretende empreender até o final do evento.

“Esses shows grandes são uma ótima oportunidade para quem trabalha com público. Com tanta gente animada as vendas disparam, e em uma noite como essa, consigo garantir uma renda que me ajuda a fechar o mês com mais tranquilidade”, ressaltou Manoel.

A operadora de caixa, Glenda Moraes, de 37 anos, foi acompanhada de sua família para curtir uma noite emocionante de pagode e samba na Expofeira.

“Aqui, a gente consegue aproveitar tudo junto, desde os shows até as barracas de comida e os passeios. É uma noite completa de diversão para todas as idades. Ver meus sobrinhos curtindo tanto quanto a gente não tem preço”, destacou Glenda.

 

Dilsinho

O cantor começou a tocar quando tinha 13 anos, em bares como músico amador, dedicando parte do seu tempo para criar suas próprias composições, enquanto continuava se apresentando em festas e casas de shows.

Com um estilo inovador, Dilsinho trouxe um novo ar para um gênero que, segundo suas próprias palavras, “sempre teve preconceito com o que é novo”, se tornando um artista histórico na trajetória do pagode no Brasil, e contribuindo imensamente para os novos rumos da música carioca, além de abrir portas para novos nomes e colocar o pagode no radar de um público muito maior.

 

voltou e cresceu!

Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.

Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.

A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá.

Por Mikhael Santos

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