53ª Expofeira

Festival de Cinema na 53ª Expofeira lota e diverte público com produções audiovisuais do Amapá


Dentre as diversas atrações culturais da maior feira de negócios da amazônia, as criações de cineastas locais também foi destaque entre os visitantes.


Na noite desta sexta-feira, 6, a sala de cinema do Festival de Cinema da 53ª Expofeira ficou lotada de espectadores curiosos com as produções audiovisuais do Amapá. O evento, realizado em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Parque de Exposições da Fazendinha, deu destaque para curtas-metragens com temas relacionados às vivências da região.

Antes do início das exibições, a PRF apresentou vídeos institucionais com orientações de segurança no trânsito. Em seguida, a sessão de curtas-metragens amapaenses começou, com apresentação da jornalista Janete Carvalho, com histórias da floresta, do garimpo, amores LGBTQIAPN+, a vida das mulheres, histórias em quadrinhos, terror e comédias que provocaram muitas gargalhadas no público.

Alunos da Escola Estadual José do Patrocínio, Lucas Araujo, de 16 anos e Raylan Lobo, de 18 anosAlunos da Escola Estadual José do Patrocínio, Lucas Araujo, de 16 anos e Raylan Lobo, de 18 anosFoto: Amanda ÍsisEntre os participantes estava Lucas Araújo, de 16 anos, estudante da Escola Estadual José do Patrocínio, do bairro Fazendinha, que teve o primeiro contato com o cinema amapaense.

"Quando eu era criança, assisti a uma produção educativa sobre trânsito, mas nem lembro bem como era. Também já fui ao cinema para ver filmes estrangeiros, mas dessa vez é diferente. Nunca tinha visto filmes feitos por pessoas aqui do Amapá. Achei muito interessante", contou o jovem.

A parceria entre a Secretaria de Cultura (Secult) e a PRF surgiu da necessidade de um espaço confortável e adequado para exibir os filmes ao público. A PRF, então, cedeu sua unidade móvel de cinema para que o evento pudesse acontecer durante a Expofeira. Os 12 filmes exibidos foram selecionados por meio de um edital, garantindo uma curadoria cuidadosa das produções regionais.

Conselheiro de Cultura e Audiovisual do Estado, Marcus SouzaConselheiro de Cultura e Audiovisual do Estado, Marcus SouzaFoto: Gabriel Penha/GEA“Assistir às histórias da nossa gente sendo contadas por artistas daqui ajuda a fortalecer a nossa identidade como moradores da região Norte do país”, destacou o conselheiro de Cultura e Audiovisual do Estado, Marcus Souza.

Entre os curtas, foram exibidos “O Sobrevivente”, de João Sousa; “E Nós Tínhamos Água À Vontade”, do grupo Festival Imagem-Movimento; “Louceiras do Maruanum”, da produtora Duda Filmes; “Rasga”, de Elielson Júnior; “Museu Sacaca”, de Getúlio Barreto e “Rimas da Resistência: A Trajetória do Rap in Santa”, de Aldine Moura e Pablo Teixeira.

Também foram apresentados “É Assim Que Se Faz, BB”, de Inácio Sena; “As Flores e as Dores que ele me Deu”, da Capivara Filmes; “A origem do nosso herói”, de Marcelo Nobre; “Carta sobre o nosso lugar mulheres do Vila Nova”, de Rayane Penha e o “Documentário Palhaceata, de Rodrigo Santos de Souza.

Antes do início das exibições, a PRF apresentou vídeos institucionais com orientações de segurança no trânsitoAntes do início das exibições, a PRF apresentou vídeos institucionais com orientações de segurança no trânsitoFoto: Gabriel Penha/GEA

Ela voltou e cresceu!

Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.

Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.

A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá.

Por Amanda Ísis

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