Amapá Digital | Quinta-Feira, 07 de novembro de 2024.
Evento que discute o turismo, prossegue até este domingo, 8, no Parque de Exposições da Fazendinha.
O Governo do Estado promoveu no 10º dia da maior feira de negócios da Amazônia, o “Seminário de cicloturismo do Norte ao Sul”, o evento prossegue até este domingo, 8, ocasião em que encerra a 53ª Expofeira.
Os participantes adquiriram conhecimento sobre as potencialidades e estratégias de implantação das trilhas de longo curso, além de entenderem mais sobre a Rede que integra o segmento, como a Rede Brasileira de Observatório de Cicloturismo e de Turismo.
O tema foi ministrado pelo presidente da Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro, no Auditório Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Hugo de Castro, presidente da Rede Brasileira de TrilhasFoto: Adriano Monteiro/GEA
“O potencial do Amapá para implantação de trilhas é gigante, tanto pela capacidade humana como de natureza e as trilhas têm esse poder de transformar o território quando são feitas de forma adequada. Temos nossa ‘trilha mãe’ do Oiapoque à Barra do Açu, que nasce e termina no estado, a ideia é que possamos criar infraestrutura de trilhas multimodais”, destacou Castro.
Hugo reforçou ainda que a Rede possui três pilares, que são as trilhas para conservação, para impulsão de emprego e renda e como um aparelho de recriação.
Um dos participantes foi o guia turístico, Marcelo Disá Gomes, de 49 anos, que trabalha com um projeto social na Ilha do município de Santana. Ele destacou o encontro como uma forma de unir forças para alavancar o segmento.
Marcelo Disá Gomes, de 49 anos.Foto: Adriano Monteiro/GEA
“É importante juntarmos forças e implementar esses projetos, tirar do papel e gerar renda com roteiros novos de turismo”, ressaltou Gomes.
Outro participante foi o guarda- parque voluntário, Nivaldo da Conceição, de 36 anos, que trabalha há nove anos na Área de Conservação da Fazendinha.
“É uma iniciativa muito boa da parte do Governo do Amapá implantar o turismo em base comunitária, porque assim é uma maneira de preservar nossa cultura tradicional, essa é uma das formas de resgatar”, pontuou Conceição.
Guarda- parque voluntário, Nivaldo da Silva da ConceiçãoFoto: Adriano Monteiro/GEA
A segunda parte do seminário, foi ministrada pelo vice-presidente da Rede Brasileira do Observatório de Turismo, Hebert Canela Salgado, que conduziu o diálogo Trilhas e Observatório de Turismo, para a transformação de dados em informações. O público foram pessoas que trabalham com a cadeia produtiva do turismo. No Amapá, o Observatório de Turismo existe desde 2022.
Hebert Canela Salgado, vice-presidente da Rede Brasileira do Observatório de TurismoFoto: Adriano Monteiro/GEA
“A partir do momento que temos acesso aos dados fica mais interessante trabalharmos as políticas públicas. Por não temos a cultura de dados no segmento do turismo, é um grande desafio. As informações se tornam balizadores de estratégias para a inteligência territorial, facilitando elaborações políticas, inteligência de mercado e, o trabalho dos gestores públicos”, destacou Salgado.
Por Alice Palmerim
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