Literatura

"Legado para a literatura amapaense", diz cantora sobre livro sobre a relação Amapá-Guianas


Silmara Lobato, vocalista da banda "Negro de Nós", participou do lançamento da obra assinada por Clícia Vieira Di Miceli e Gutemberg Silva, com fotografias de Gabriel Flores.


Personalidades da cultura amapaense estiveram presente no lançamento do Livro "Região das Guianas: Território, História e Cultura”, da Editora Letra 1, assinado por Clícia Vieira Di Miceli e Gutemberg Silva, com fotografias de Gabriel Flores. A noite de autógrafos aconteceu na última sexta-feira, 20, no auditório do Sebrae-AP. 

Os autores levaram 7 anos e 4 expedições na Guiana Francesa, Suriname, República da Guiana, Venezuela e no Norte do Brasil, para reunir em pouco mais de 400 páginas, a construção das relações internacionais e a contribuição para o Amapá. 

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Lançamento do livro contou com uma apresentação especial ao públicoLançamento do livro contou com uma apresentação especial ao público - Foto: Lidiane Lima/GEA

Para a cantora e vocalista da banda “Negro de Nós”, Silmara Lobato, de 44 anos, o livro é uma importante contribuição para a história do Amapá e traduz em palavras, a herança cultural deixada por essa proximidade. 

“Os autores trouxeram a luz para nós, moradores do Amapá, macapaenses, descendentes, todo o conhecimento sobre a mistura de cultura, fazendo com que essa obra se torne uma verdadeira herança de riqueza cultural, histórica e geográfica, porque o livro é algo que permanece, me sinto muito feliz em participar desse momento histórico", frisou a artista.   

Silmara disse ainda, que essa mistura apresentada na obra, agora condensada em palavras, é tudo que a banda "Negro de Nós" trabalha desde a criação. Ela destaca ainda que se sentiu representada por contribuir há 30 anos com a música amapaense.  

Silmara Lobato e o governador Clécio Luís

Silmara Lobato e o governador Clécio Luís - Foto: Lidiane Lima/GEA

“O Negro de Nós é fruto dessa mistura, é fruto dessa cooperação, dessa miscelânea da nossa fronteira. Em 1999, quando a banda surgiu, ela foi criada justamente para trazer essa riqueza da mistura através da nossa sonoridade. E isso, na época, ainda não era bem visto, fomos muitos criticados, inclusive. E hoje, vimos que estava tudo certo, porque tudo está conectado", finalizou Silmara.

A assistente social e professora Eli Moura, de 59 anos, fez questão de conferir o lançamento do livro e garantir uma dedicatória dos autores. Apaixonada pela literatura amapaense, ela ressaltou a importância de ter, cada vez, obras que contam a história do Amapá sob vários aspectos, inclusive, sobre as relações de fronteira.  

"Sou uma pessoa que aprecio muito todo o conhecimento que é produzido por pesquisadores sobre o nosso território. Esse é um tipo de evento que não podemos perder, porque conhecer o lugar onde a gente mora é fundamental. Nossa literatura amapaense ganhou uma preciosidade que é este livro”, disse a professora.

Professora e assistente social, Eli MouraProfessora e assistente social, Eli Moura - Foto: Lidiane Lima/GEA

A obra conta com a apresentação escrita pelo governador Clécio Luís e o prefácio assinado pela cônsul-geral do Brasil na Guiana Francesa no período de 2008 a 2013, a embaixadora Ana Lélia Benincá Beltrame, diz que o livro presta um notável serviço para os estados e à cultura Amazônica.

Os leitores podem acessar o livro de forma digital e também conhecer as ilustrações que foram feitas pelo geógrafo, professor e ilustrador Carliendell Magalhães  

“Esse livro é um documento potente e grandioso pelas informações técnicas, fotos, pelo conjunto de cartografia e pelas ilustrações que tive a honra de fazer, além de ser um livro moderno e vivo que vai contribuir muito com o conhecimento dos amapaenses, só tenho que agradecer pela oportunidade”, frisou Magalhães. 

Por Alice Palmerim

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