SEO no jornalismo e na comunicação institucional para combater a desinformação e as fake news

SEO no jornalismo e na comunicação institucional para combater a desinformação e as fake news


A produção de conteúdo no Brasil - seja em veículos de imprensa ou na comunicação institucional - ainda parece estar engatinhando quando o assunto é distribuição à audiência, por meio de estratégias de SEO (Search Engine Optimization) - otimização de mecanismo de busca.

Eu mesma, enquanto profissional de comunicação, não conheço a fundo as estratégias, só superficialmente.

Meses atrás eu fiz um curso básico de SEO e tive a mesma percepção que a Isabela Sperandio, especialista em gestão de audiência e conversão de mídia, sobre a distribuição de conteúdo por meio dessa ferramenta que ainda se apresenta como incipiente no jornalismo brasileiro.


Num artigo que escreveu sobre o assunto ela constatou:

“Nas redações digitais, é raro encontrar profissionais focados em audiência e SEO. Na maioria dos casos, não há ninguém especializado. E quando esses profissionais existem, no geral, ganham pouco espaço e relevância, ou seja, não são levados tão a sério, muito diferente do que ocorre em outras partes do mundo”.

No meu caso, como estou fora das redações de imprensa, há nove anos, trago esse olhar para a comunicação institucional onde passei a atuar nos últimos anos e, confesso não ter reparado o uso de estratégias de SEO para engajar a audiência.

No artigo, Isabela chama atenção para um fato que eu também trago à baila na comunicação institucional: em tempos de desinformação e fake news, os veículos de imprensa estão perdendo oportunidade de se sobressair nos mecanismos de busca em detrimento de notícias falsas.

(Sem contar que o consumo de informação por meio das mídias sociais se tornou cada vez mais comum entre os usuários da internet. E há estratégias de SEO também para essas plataformas)

O mesmo se aplica à produção de conteúdo institucional onde estão as informações oficiais. Elas bem que poderiam estar nas primeiras posições de busca orgânica dos buscadores de pesquisa, como a gigante Google.

Mas para isso, assim como a Isabela aponta que “é necessário  formar profissionais, estudar mercados e produtos, entender processos e implementar táticas que sejam eficientes em um curto espaço de tempo”, para que o Brasil recupere o tempo perdido, do mesmo modo, já é tempo da comunicação corporativa seguir a mesma lógica - especialmente se quiser prevalecer como fonte oficial de informação.

A propósito, esse parece ser um mercado bastante promissor para quem se especializar na área. Júlia Neves, evangelizadora de SEO, comentou outro dia que o salário médio do profissional de SEO, em 2022, é de R$ 7,7 mil.

Como andam os seus conhecimentos de SEO? Você usa essas estratégias na distribuição do seu conteúdo? Ou também está que nem eu “tateando” esse universo do marketing digital?


Maiara Pires

Maiara Pires

Jornalista, Escritora e Produtora de Conteúdo Multimídia. Saiba mais: https://linktr.ee/maiarapiresescreve



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