Manual de Redação e Estilo para produtores de conteúdo institucional
Tá aí uma boa dica para gestores de comunicação padronizarem o conteúdo escrito pela sua equipe.
É muito comum eu me deparar com textos da mesma instituição com palavras ou siglas grafadas de formas diferentes: ora com caixa baixa, ora com caixa alta; ora com a grafia da hora em h, dois pontos ou hhmm…etc.
Sabe-se que cada um tem o seu jeito de escrever e é raríssimo que haja um revisor na equipe de comunicação corporativa.
Sem contar que, antes de ser publicado, o texto ainda passa pelo editor que irá “imprimir” o seu jeito na forma de escrita do autor daquele conteúdo.
Eu mesma já fiz isso inúmeras vezes na função de editora e aprendi a lição (de não fazer mais isso) depois de muito tempo.
Houve casos em que eu reescrevia tooooodo o material, me estressava e me desgastava demasiadamente - à toa.
Algum tempo depois, quando alguém ia editar o meu texto eu percebia que o editor ou editora apenas havia trocado seis por meia dúzia.
Ou seja, a informação permaneceu a mesma. Ela só foi escrita de forma diferente com uma modificação muito sutil.
Reconheço que há casos em que certas modificações na forma de escrever uma informação, realmente são necessárias para dar mais ênfase naquilo que se quer dizer.
Mas, na maioria das vezes em que eu percebi essas modificações, elas realmente foram desnecessárias.
Acabei falando de duas coisas neste post.
Inicialmente, eu queria trazer a importância dos manuais de redação e estilo na comunicação institucional.
(Um magnífico exemplo é o do Senado Federal. Alguns veículos de comunicação também possuem o seu)
E a prosa acabou indo para a edição de conteúdos…rsrsrs
Mas tudo bem. Acho que as duas coisas se complementam.
Alguém mais já teve essa percepção (grafias diferentes de palavras e expressões) ao ler conteúdos institucionais ou isso é irrelevante?