A arte de escrever com a alma
Ainda não sei dizer o que me toca mais: se a leitura ou a escrita.
Mas de uma coisa eu sei, ter contato com histórias reais me faz ter a sensação de que estou diante de um baú.
São tesouros não apenas de sabedoria, mas de vivências e experiências marcantes que, nós como ouvintes/leitores podemos nos inspirar e aprender.
Foi assim que me senti ao fazer a revisão final do livro de memórias intitulado "Chica - As histórias que guardei", escrito pelo meu querido amigo Rodrigo Sales, a pedido da família.
Eu não sei dizer ao certo o que me levou a algumas lágrimas que escorreram no meu rosto enquanto revisava alguns trechos: se a história em si ou rememorar o desenvolvimento do meu estado natal (Amapá) e onde se passou boa parte da trajetória de Dona Chica.
O fato é que não é a primeira vez que "empresto a minha alma" para uma obra literária.
No meu último trabalho como ghostwirter (escritora-fantasma), aconteceu a mesma coisa, as lágrimas não puderam ser contidas em alguns trechos da obra que também tratava de uma história real vivida em outros estados do Brasil.
É como tocar na vida de alguém de modo invisível. Mas um toque leve e suave de afago na alma.
Registro aqui esse trabalho para dizer da honra que é fazer parte de projetos como esse que deixam marcas em quem tem o privilégio de ter contato com eles.
E agradeço a confiança e oportunidade de participar da materialização de um sonho de família.