"O medo do julgamento tira muitas pessoas do palco da vida"
Ouvi essa frase num curso que estou fazendo sobre comunicação pessoal e ela me fez rememorar o tempo em que passei escondida de tudo e de todos.
Até hoje não sei ao certo de onde vem o pavor que eu sempre tive - desde criança, mas hoje não mais - de "ser descoberta" (como se eu nunca fosse boa o bastante para alguém me notar).
Ao longo do curso, porém, estou tendo a oportunidade de enxergar que, na verdade, a comunicação é intrínseca a mim.
Descobri que timidez foi uma palavra incorporada ao meu vocabulário e internalizada no meu inconsciente e a usava como muleta para não me expressar.
Pude rememorar as apresentações que fazia de trabalhos na escola, a voz projetada no rádio como locutora, as passagens de tv - como se diz no jargão jornalístico quando o repórter aparece no vídeo. E mais recentemente a satisfação de gravar vídeos.
Percebi que, por mais que os sabotadores aparecessem me dizendo que eu não tinha que aparecer, a minha própria expressividade sempre falou mais alto e ficava satisfeita com o resultado - mesmo que depois eles me dissessem o contrário.
Eles continuam comparecendo no meu dia a dia, mas aprendi a silenciá-los e não deixar que me paralisem.
Trago essa experiência para dizer a você que olhe gentilmente para si e identifique o que é verdade e o que é mentira a seu respeito.
Se reconheça no mais amplo sentido dessa palavra e responda para si mesmo: quem é você?