Aspectos da comunicação assertiva para a consolidação de equipes fortes e engajadas
Como prometido, seguem alguns insights trazidos pela treinadora executiva Renata Nigri sobre aspectos da comunicação no estilo assertivo para a consolidação de equipes fortes e engajadas:
A base da construção de uma boa equipe é a confiança. Sem ela, não é possível se expressar de forma aberta para trocar ideias, falar de temas sensíveis e discutir preocupações sem criar conflito.
Por sermos pessoas únicas, criativas, com pensamentos e visões de mundo diferentes, vamos ter conflito. Ele é saudável em qualquer ambiente, dependendo da mentalidade de quem se envolve nele.
Toda comunicação eficaz depende de entendermos o poder da palavra, a importância da empatia e saber escutar ativamente. Isso conecta.
A comunicação é uma via de mão dupla onde a gente precisa ser hábil para se expressar, não só por palavras, mas também pelo corpo, gesto e ritmo.
É necessário aprender a acolher o que vem a partir do que é emitido pelo outro. Só que esse canal pode ter muitos ruídos.
Por isso precisamos desenvolver a capacidade de minimizar esses ruídos com muita autorresponsabilidade.
Daí vem a importância do autoconhecimento, de se escutar e de entender como a gente está se sentindo naquele momento para tocar em determinadas temáticas em grupo.
Uma vez desenvolvida essa percepção interna, somos capazes de ler pessoas, ler a si mesmo, ler o ambiente, o contexto e o momento da exposição de ideias divergentes.
Uma boa comunicação e a escuta ativa dependem de estarmos presentes no que está sendo exposto tendo atenção plena.
Ainda nessa jornada de aprendizados dos conflitos saudáveis, a comunicação não-violenta nos ensina a discordar sem agredir ou desqualificar o ponto de vista do outro.
Isso tem tudo a ver com o desenvolvimento da capacidade de entrar num conflito, de ter a própria ideia confrontada e ficar tudo bem.
Se você é um líder e quer desenvolver uma equipe criativa, você precisa ser muito hábil para estimular os conflitos de uma forma que encoraje as pessoas a expor suas ideias.
Pois é nesse lugar que os conflitos irão emergir como oportunidade de enxergar as coisas por outras perspectivas.
Para inovar, criar e evoluir processos é preciso ampliar o horizonte. E, nessa ampliação de horizonte, a diversidade cognitiva e de ideias é fundamental.
O pulo do gato é encarar isso não como um duelo de ideias melhores do que as outras, mas de enxergar todas elas e conseguir projetar algo a partir de várias.
Isso não é tudo. Na próxima edição da coluna tem mais. Até lá!