Como relacionar a literatura com o jornalismo e como seguir esse caminho?
Esse foi o assunto de um bate-papo que eu tive o prazer de ter com alunos da Universidade Federal do Amapá (Unifap).
No encontro virtual, pude falar sobre como a literatura entrou na minha vida, em paralelo com o jornalismo, e a minha experiência como jornalista, escritora e ghostwriter.
Minha experiência:
Escrevo no meu blog e no blog de uma igreja
Tenho uma coluna no site Amapá Digital
Participo de/e organizo obras literárias: tenho duas participações como coautora (2019 e 2020); organizei outra (2021); lancei um e-book (2022) e acabei de enviar para a diagramação outra obra que organizei (2023)
Atuo como ghostwriter (escritora-fantasma)
Invisto no meu autodesenvolvimento para não me deixar abater pela síndrome do impostor ou sabotadores que me chegam dizendo que "isso não é de nada"
Como seguir esse caminho:
Espalhe a sua palavra:
Você pode ter um diário como prática de escrita terapêutica colocando pra fora o que está dentro querendo sair
Você pode ter um blog para escrever as suas impressões sobre assuntos de seu interesse
Você pode ter um perfil literário em rede social de sua preferência para escrever seus poemas, poesias, crônicas e etc
Espalhe a palavra dos outros:
Você pode atuar como ghostwriter (escritor-fantasma) ajudando pessoas a colocarem no mundo suas ideias por meio da escrita
Um bom ghostwriter é aquele que consegue transpor para o papel o jeito de expressão do autor (a), de modo que os leitores consigam reconhecer o tom de voz dele (a)
Para atuar como ghostwriter é preciso se despir da vontade de assinar um texto entendendo que você prestou um serviço de escrita para alguém e que a autoria intelectual daquele conteúdo é da pessoa que o contratou
Esse foi um resumo do que rolou nesse bate-papo, além de sugerir para ficarem por dentro de tudo que rola e como funciona o mercado literário.
Faltou comentar sobre as formas de publicação de livros: 1) por editoras tradicionais; 2) por prestadoras de serviço e; 3) publicação independente
Mas o recado final foi: escreva!