Representa uma simbologia que procura identificar, de maneira figurativa, o passado do povo amapaense representado pela figura geométrica da Fortaleza de S. José, motivo e origem da evolução da cidade capital do Estado. Escolhida por uma comissão designada pelo governador Anníbal Barcellos (Decreto nº 4, de 30 de janeiro de 1984), a Bandeira possui formato retangular e é confeccionada a partir das cores azul, verde, amarelo e branco, constantes na Bandeira Nacional, e o negro.
- O campo azul simboliza a justiça e o céu amapaense
- O verde representa 90% da área do Estado, de floresta nativa, ainda preservada. Simboliza o verde também a esperança, o futuro, o amor, a liberdade e a abundância
- O amarelo simboliza a união e as riquezas do subsolo
- O branco a pureza e a paz, a vontade do Estado do Amapá em viver com segurança e em comunhão com todos os que nele vivem, significando ainda que a discórdia não pode ter guarida entre o Poder Público e a População.
- O negro simboliza o respeito permanente aos que tombaram no passado, em lutas ou não, e que em vida fizeram algo de bom para o engrandecimento desta região
A feitura da Bandeira obedece às seguintes regras básicas:
. A largura é de 14 partes iguais, e cada uma das partes será considerada uma medida ou um módulo. O comprimento é de 20 módulos
. Traça-se uma linha partindo-se dos vértices em ângulo de 45 graus. Paralelo a esta linha e a 0,5cm, considera-se o módulo de 28x40cm, uma tarja preta de 0,5cm dos dois lados, deixando a faixa de 1 cm entre as tarjas (de 0,5cm em
cada).
As Armas Estaduais são compostas por um escudo laureado pelas cores azul e vermelho, que retratam o antigo uniforme da Guarda da Fortaleza. A feitura das Armas Estaduais deve obedecer às seguintes disposições:
I - Ao topo a estrela branca e as arestas amarelas simbolizando o surgimento de mais um Estado da Nação. A cor branca simboliza a pureza, a serenidade e paz. O amarelo nossas riquezas.
II - Logo abaixo, a faixa com os dizeres "Aqui começa o Brasil".
III -Na parte superior do Brasão, lados esquerdo e direito, são apresentadas as formas da Fortaleza de S. José de Macapá.
IV - Seguindo as laterais, verificam-se as formas dos escudos nobres, até juntarem-se os lados, com retas e semi-círculos de raios opostos, sendo que um dos raios internos dos que estão situados do lado direito tem como ponto de partida a Capital do Estado.
V – O Brasão é de ordem do corte horizontal, sendo que este representa a linha divisória do hemisfério, ou seja, a linha do Equador, com o seu marco 00 graus, 00 minutos e 00 segundos, localizado em Macapá.
VI – No interior tem-se o mapa geográfico do Estado do Amapá, mostrando a riqueza de solos, dada a sua expansão no espaço que ocupa da Federação. Sua cor amarela representa as riquezas minerais, no solo e no subsolo. Simboliza, ainda, a união, a fé e a constância nos atos.
VII – No centro do mapa tem o amapazeiro, árvore que deu origem ao nome Amapá, por ser pomposa no seu porte e rica em madeira de lei; seu leite, folhas e frutos serviam como medicamento e alimento aos primeiros habitantes dessa terra. Sua cor verde-musgo representa a esperança, a fé no futuro, o amor, a liberdade, a amizade, a abundância e a cortesia.
VIII – ao pé do amapazeiro apresenta o mesmo verde simbolizando, ainda, os nossos férteis campos agrícolas.
IX – Abaixo da linha do Equador, ou seja, ao corte nobre horizontal, enraiam-se vinte e cinco (25) arestas negras, fazendo lembrar a convergência para um ponto comum no mapa do Estado, cuja cor simboliza a honestidade vivida e pregada, a obediência à Lei e à autoridade, a desilusão, a tristeza, a aflição e a morte.
X – O Brasão é guardado ainda, pelas palmas protetoras do amapazeiro e seus frutos. Os dois segmentos de palmas são unidos por um laço branco, simbolizando a fita do Divino Espírito Santo (folclore amapaense).
O Hino do Estado do Amapá é composto pelo poema denominado "Canção do Amapá", cuja letra é de autoria de Joaquim Gomes Diniz e a música e arranjos do maestro Oscar Santos. A adaptação é em Fá Maior, para canto e em Si Bemol para execução, por bandas de música
Canção do Amapá
Letra de Joaquim Gomes Diniz
Música de Oscar Santos
Eia povo destemido
Deste rincão brasileiro.
Seja sempre teu grito partido
De leal coração altaneiro
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo a porfia,
Pelejar nestes céus cor de anil
(Bis)
II
Heia povo herói, varonil
Descendente da raça guerreira
Ergue forte, leal, sobranceira,
A grandeza de nosso Brasil
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros