Nova Economia do Amapá: Governo apresenta floresta sustentável como investimento estratégico

Em parceria com o BNDES, estruturação de projetos alcançará ordem de R$ 500 milhões.


A Exploração Florestal Sustentável recebeu posição de destaque na reunião de apresentação do Plano da Nova Economia do Amapá, que ocorreu nesta segunda-feira, 14. O mercado tem como maior aposta a concessão florestal, setor que posiciona o Amapá como referência para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no investimento de novos projetos.

O Plano Econômico visa trazer um conjunto de ações com base sustentável e social, que beneficie o desenvolvimento do Estado, trabalhando na geração de mais emprego, renda e qualidade de vida ao amapaense.

Durante a apresentação do plano, o governador do Amapá, Waldez Góes, destacou o resultado de um trabalho árduo dos últimos seis anos de governo para construir um programa de Estado seguro, que possibilita ao Amapá tranquilidade econômica pelos próximos 8 anos, independente de gestão.

“O plano apresentado tem foco no desenvolvimento para promover a sustentabilidade econômica, ambiental e social do nosso Estado, pois, 2022 será um ótimo ano para os amapaenses e os próximos 8 anos serão consolidados economicamente com esse programa”, afirmou o governador.

Com dados apresentados no evento do que já vem sendo feito e está sendo traçado para os próximos anos, o setor de concessão florestal dispara como um dos melhores indicadores de produtividade da Amazônia.

De acordo com o presidente da Agência Amapá, Antônio Teles Júnior, o Estado tem um grande projeto no ramo de concessão florestal, que é referência nacional para novos projetos idealizados pelo BNDES.

"Esse projeto que hoje contempla 207 mil hectares de concessão, irá alcançar um total de 300 mil hectares de floresta amapaense até o final de 2022. Sendo importante ressaltar que esse manejo florestal amplo e de larga escala, terá o diferencial de um projeto que estará focado no mercado interno e, ao mesmo tempo, estruturar a participação de quem está na floresta", elencou Teles.

A estimativa é que o projeto não seja unicamente para a concessão florestal, beneficiando também outras indústrias, como a produção moveleira e produtos não-madeireiros, tendo como estimativa de estruturação de projetos na ordem de R$ 500 milhões. Além da possibilidade de ampliação e também da inclusão e exploração mineral desses processos.

Segundo o presidente Teles, a ideia também é poder levar o projeto para a bolsa de valores, trazendo capital de fora, porém associado ao capital local, para distribuir tecnologia e inovar.

"Vamos lançar novos projetos de concessão florestal e ao inovar com ampliação do arco de ação vamos potencializar e gerar cada vez mais emprego e renda, atraindo recurso privado. Isso é importante, gerar segurança jurídica para que o setor privado possa investir no Amapá", disse o gestor. 

 

 Foto: Foto: Philippe Gomes/Secom




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