Polícia indicia professor que esfregou órgão genital em aluna em sala de aula
A Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Repressão de Crimes Contra a Criança e Adolescente (DERCCA), indiciou um professor de 43 anos de idade, pela prática do crime de importunação sexual.
De acordo com o Delegado Ronaldo Entringe, a investigação iniciou após o registro de boletim de ocorrência noticiando que uma adolescente de 15 anos de idade teria sido vítima do crime de importunação sexual, praticado pelo seu professor, no último dia 17, numa escola pública em Macapá.
"A mãe da vítima relatou que no dia fato, ao chegar em casa, sua filha estava chorosa e nervosa. Ela abracou a filha, que lhe disse que tinha uma coisa horrível para contar. Em seguida, a adolescente disse que estava sentanda assistindo aula quando o professor de sociologia passou a mão em seu braço e esfregou seu órgão sexual em seu braço direito por várias vezes. Minutos depois, num grupo de WhatsApp de alunos da escola, a depoente disse que sua filha contou o fato ocorrido, momento em que outras alunas relataram situações parecidas, bem como, comentaram o vocabulário usado pelo professor durante as aulas com falas desagradáveis e desrespeitosas. Ficou acertado entre os alunos que, no dia seguinte, a adolescente iria à direção da escola informar o ocorrido e os alunos iriam em seguida para apoiarem a vítima e reinvidicarem uma posição acerca da conduta do professor. Porém, durante o intervalo das aulas, os alunos iniciaram uma manifestação contra o professor no refeitório da escola.
A mãe da vítima relatou que o professor estava rindo e debochando dos alunos, os quais se sentiram provocados e começaram a protestar com palavras de ordem: fora abusador!", explicou o Delegado.
A manifestação foi gravada pelos alunos e divulgada em redes sociais.
Um funcionário da escola, ao prestar depoimento, informou que já ouviu cmmentários de estudantes e funcionários de outra escola acerca da conduta do professor, de teor sexual semelhantes à ocorrida com a vítima.
Em interrogatório, o professor negou os fatos.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público.