Amapá recebe a titularidade de seis áreas de terras da União
Este é o segundo repasse de áreas para o Amapá. O primeiro ocorreu em janeiro deste ano.
Na quinta-feira, 7, o governador, Waldez Góes, o senador Davi Alcolumbre e outros membros da bancada federal receberam, em Brasília, do governo federal, mais seis glebas-terras amapaenses que não tinham regularização em cartório e estavam sob posse da União. Agora, passam a ser oficialmente terras amapaenses.
Este é o segundo repasse de terras para o o Amapá, totalizando 8 glebas já repassadas pela União. O primeiro repasse ocorreu em janeiro deste ano. Os novos títulos correspondem a aproximadamente um milhão de hectares das regiões de Água Branca, Mazagão, Macacoari, Oiapoque, Tartarugalzinho e Tartarugal Grande.
O governador ressaltou que a definição das áreas federais só foi possível devido à parceria do Governo com o Exército e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para criar a base cartográfica e da rede geodésica do estado - os trabalhos consistem em coleta de informações precisas sobre população, água, solo, vegetação, entre outras, e dados como imagens aéreas e de satélite.
“Assim, supera-se um gargalo estrutural que existia desde a criação do Estado, na década de 90. A titularidade das terras também é resultado da articulação dos nossos senadores Davi Alcolumbre e Lucas Barreto, o que demonstra a importância da união entre equipe técnica e a classe política na busca por resultados em benefício do nosso estado”, afirmou Góes.
Para Góes, a ação possibilita mais avanço e desenvolvimento socioeconômico ao Amapá.
"Temos um estoque de riqueza imobiliária que poderá ser mobilizado, além de garantias para o processo produtivo, o que vai gerar emprego e renda para os amapaenses", concluiu.
O presidente do Instituto Amapá Terras, Julhiano Avelar, explica que a conquista é resultado da sequência de um trabalho.
“Em janeiro, o Amapá recebeu as áreas de Água Fria e Santa Maria, agora recebeu mais 6. Essas áreas são muito importantes pelo tamanho delas e por já abrigarem investimentos em grãos, bubalinos e até estação mineral. É mais área para produzir e desenvolver, gerando emprego e renda para o amapá”, disse o gestor.
Por: Anne Santos