Ciência e Tecnologia: Amapá apresenta resultados do Projeto Amazônia + 10 na COP-27

Lançado na COP-26, o programa fomenta a produção de pesquisas científicas para o desenvolvimento regional, com recursos dos governos estaduais.


O Amapá apresentou, na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-27), os resultados do projeto Amazônia +10, lançado em 2021, na COP-26, para fomentar a produção de pesquisas científicas que promovam o desenvolvimento regional, com recursos dos Estados, por meio das fundações de apoio e das secretarias de Ciência e Tecnologia.

O programa já lançou chamada pública com 152 propostas submetidas - sendo 36 do Amapá. O resultado dos projetos aptos ao financiamento será publicado em 17 de novembro. O valor total dos trabalhos submetidos à análise passa de R$143 milhões.

O Amazônia + 10 foi desenvolvido pelos secretários de Estado da Ciência e Tecnologia dos estados que compõem a Amazônia Legal, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

“É muito importante retornar à COP com o Amazônia +10 já consolidado como uma iniciativa que busca impactar a Amazônia a partir da ciência e tecnologia. Essa também é uma oportunidade para buscarmos novos parceiros”, pontuou o secretário de Ciência e Tecnologia do Amapá, Rafael Pontes.

O investimento inicial para financiar as pesquisas é de R$100 milhões, com previsão de alcançar R$500 milhões por meio de parcerias público-privadas. Ao todo, 22 estados brasileiros contribuem com o fomento.

Os pesquisadores selecionados vão receber suporte para desenvolver soluções sobre os desafios da Amazônia Legal, entre eles: a Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas; Proteção de Populações e Comunidades Tradicionais; Desafios Urbanos; e Bioeconomia como uma Política de Desenvolvimento Econômico.

A secretária de Desenvolvimento Econômico e Ciência e Tecnologia de São Paulo, Patrícia Ellen, reforçou a importância do Amazônia + 10.

“O investimento em pesquisa e tecnologia vai aumentar o valor dos produtos da floresta e permitir renda aos seus habitantes”, ressaltou Patrícia Ellen.

 

 

Por: Andreza Teixeira




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