Aliança para inclusão produtiva abre chamada pública de R$4 milhões para negócios rurais inclusivos
Projetos selecionados poderão receber até 700 mil reais. Iniciativas devem ser voltadas para grupos de baixa renda do Norte e Nordeste
Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva) – uma iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize e Santander pela geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade – abre a chamada pública Negócios Rurais Inclusivos, iniciativa direcionada a projetos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste do país. A seleção conta com 4 milhões de reais não reembolsáveis, geridos pelo Instituto Votorantim, que serão destinados ao apoio de projetos que promovem a autonomia de produtores rurais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os selecionados podem captar até 700 mil reais.
As inscrições poderão ser encaminhadas por organizações intermediárias sem fins lucrativos (como ONGs, associações comunitárias etc.) que atuam para fortalecer e dinamizar negócios rurais, associações, cooperativas e pequenos grupos de produtores rurais de baixa renda - considerando até um salário mínimo (R$ 1.320 em 2023) por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 3.960 reais em 2023) - que atuam nos segmentos de abastecimento alimentar, em geração de renda preservando os recursos naturais (sociobioeconomia), comércio e turismo de base comunitária. Dentro desse recorte serão priorizados negócios liderados ou compostos por mulheres, pessoas negras, jovens (de 18 a 29 anos), povos indígenas e comunidades tradicionais.
Serão selecionados projetos tanto via organizações intermediárias que devem desenvolver e executar um plano para cada negócio apoiado – quanto de apoio direto aos negócios rurais, como associações e cooperativas.
“Essa Aliança pela inclusão produtiva já nasce forte com a gestão do Instituto Votorantim e a atuação conjunta de diversos parceiros importantes na temática, como o Banco Santander, a Fundação Tide Setubal, a Fundação Arymax, o Instituto humanize, o Instituto HEINEKEN e também o BNDES, que aportará R$ 20 milhões. A expectativa é que o BNDES e esses parceiros invistam no mínimo R$ 40 milhões, que poderão aumentar a partir de interesse de outras instituições nas chamadas de apoio. O foco da iniciativa é a geração de trabalho e renda da população vulnerável, em especial jovens, mulheres e pessoas negras, e temos como premissa a avaliação de resultados alcançados em cada chamada, como pessoas beneficiadas, renda média, postos de trabalho gerados e quantidade de negócios formalizados. Além disso, a Aliança contribui ainda para a troca de experiências e para o fortalecimento da rede de instituições que atuam com o tema.”, diz o Diretor do BNDES, Bruno Aranha.
A superintendente da Fundação Arymax, Vivianne Naigeborin, lembra que “a inclusão produtiva é um tema cada vez mais relevante, especialmente no período pós pandemia. Assegurar a integração de pequenos produtores e agricultores familiares às cadeias de valor nas cidades e no campo, oferecendo condições para que eles possam aumentar sua produtividade e sua renda é, certamente, o caminho mais promissor para o enfrentamento
da pobreza e das desigualdades”. Para Georgia Pessoa, diretora executiva do Instituto humanize, “trabalhar pela inclusão produtiva significa combater desigualdades sociais acreditando que um futuro mais próspero também passa por apoiar a inserção de pequenos agricultores e produtores familiares a um cenário mais justo de acesso ao mercado. A iniciativa é animadora porque reúne múltiplos atores comprometidos a apoiar negócios rurais inclusivos, o que tem potencial para melhorar a vida e promover a autonomia de diversas pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade social”.
As inscrições podem ser feitas de 9 de janeiro a 17 de março de 2023 no site da Aipê, e os resultados serão divulgados até 1 de junho de 2023. Os projetos serão desenvolvidos entre dois e três anos e serão monitorados por mais um ano. Serão acompanhadas métricas para avaliar o impacto gerado ao longo da execução, como o número de participantes e beneficiários, capacitações e assistências técnicas e valor investido nos negócios, além de geração de renda e de postos de trabalho.
No mesmo período, a Aipê lança a chamada pública Empreendedorismo Urbano Periférico, direcionada ao apoio integrado a nano e microempreendedores individuais, com negócios formais ou informais geridos por moradores de periferias localizadas em uma das capitais brasileiras ou suas regiões metropolitanas. Juntas, as chamadas somam o investimento de 8 milhões de reais direcionados para promoção da inclusão produtiva por meio da geração de trabalho e renda para populações de baixa renda.
Serviço:
Chamada Pública: Negócios Rurais Inclusivos Inscrições: 09 de janeiro de 2023 a 17 de março de 2023 Resultados: Até 01 de junho de 2023
Onde se inscrever: www.aipe.org.br
Sobre a Aipê – Aliança pela Inclusão Produtiva
A Aipê – Aliança pela Inclusão Produtiva – é resultado da união de instituições com conhecimento e experiência reconhecidos na atuação pela redução da desigualdade por meio da inclusão produtiva. Juntos, BNDES, Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize, e Santander reuniram recursos não reembolsáveis que serão aportados em chamadas públicas com recortes específicos, sempre direcionadas a projetos conduzidos por associações, cooperativas, microempresas e empreendedores individuais com o objetivo de tirar pessoas da vulnerabilidade através da promoção do trabalho e renda.
Aipê (Aliança pela Inclusão Produtiva) – uma iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Votorantim, Fundação Arymax, Fundação Tide Setubal, Instituto HEINEKEN, Instituto humanize e Santander pela geração de trabalho e renda para populações em situação de vulnerabilidade – abre a chamada pública Negócios Rurais Inclusivos, iniciativa direcionada a projetos desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste do país. A seleção conta com 4 milhões de reais não reembolsáveis, geridos pelo Instituto Votorantim, que serão destinados ao apoio de projetos que promovem a autonomia de produtores rurais em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os selecionados podem captar até 700 mil reais.
As inscrições poderão ser encaminhadas por organizações intermediárias sem fins lucrativos (como ONGs, associações comunitárias etc.) que atuam para fortalecer e dinamizar negócios rurais, associações, cooperativas e pequenos grupos de produtores rurais de baixa renda - considerando até um salário mínimo (R$ 1.320 em 2023) por pessoa ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 3.960 reais em 2023) - que atuam nos segmentos de abastecimento alimentar, em geração de renda preservando os recursos naturais (sociobioeconomia), comércio e turismo de base comunitária. Dentro desse recorte serão priorizados negócios liderados ou compostos por mulheres, pessoas negras, jovens (de 18 a 29 anos), povos indígenas e comunidades tradicionais.
Serão selecionados projetos tanto via organizações intermediárias que devem desenvolver e executar um plano para cada negócio apoiado – quanto de apoio direto aos negócios rurais, como associações e cooperativas.
“Essa Aliança pela inclusão produtiva já nasce forte com a gestão do Instituto Votorantim e a atuação conjunta de diversos parceiros importantes na temática, como o Banco Santander, a Fundação Tide Setubal, a Fundação Arymax, o Instituto humanize, o Instituto HEINEKEN e também o BNDES, que aportará R$ 20 milhões. A expectativa é que o BNDES e esses parceiros invistam no mínimo R$ 40 milhões, que poderão aumentar a partir de interesse de outras instituições nas chamadas de apoio. O foco da iniciativa é a geração de trabalho e renda da população vulnerável, em especial jovens, mulheres e pessoas negras, e temos como premissa a avaliação de resultados alcançados em cada chamada, como pessoas beneficiadas, renda média, postos de trabalho gerados e quantidade de negócios formalizados. Além disso, a Aliança contribui ainda para a troca de experiências e para o fortalecimento da rede de instituições que atuam com o tema.”, diz o Diretor do BNDES, Bruno Aranha.
A superintendente da Fundação Arymax, Vivianne Naigeborin, lembra que “a inclusão produtiva é um tema cada vez mais relevante, especialmente no período pós pandemia. Assegurar a integração de pequenos produtores e agricultores familiares às cadeias de valor nas cidades e no campo, oferecendo condições para que eles possam aumentar sua produtividade e sua renda é, certamente, o caminho mais promissor para o enfrentamento