Pleno do TJAP confere título de presidente emérito ao desembargador aposentado Dôglas Evangelista
Durante a primeira sessão administrativa de 2023, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Rommel Araújo, propôs a criação do título de presidente emérito do TJAP. A proposta, aprovada pelo colegiado, conferiu o título ao desembargador aposentado, Dôglas Evangelista Ramos, o primeiro a presidir o Judiciário amapaense. A homenagem aconteceu nesta quarta-feira, 25 de janeiro, quando completam 32 anos de instalação da Justiça do estado do Amapá e a posse dos primeiros desembargadores do TJAP.
“Como primeiro presidente deste Tribunal, o desembargador Dôglas Evangelista nos orientou muito em como seguir na magistratura. É história viva, um exemplo de experiência, de generosidade, de humildade e, acima de tudo, um amigo fraterno”, destacou o desembargador Rommel Araújo.
A solenidade de entrega do título terá data definida posteriormente. “Apesar de ainda não haver a formalidade da entrega do título, já o convido a participar conosco da posse dos novos dirigentes como o primeiro presidente emérito deste Tribunal”, concluiu o presidente.
Desembargador Dôglas Evangelista Ramos
Nascido em 12 de novembro de 1943, no município de Barreiras (BA), Dôglas Evangelista Ramos foi um dos sete magistrados empossados, pelo então governador Annibal Barcellos, no cargo de desembargador. Ele foi o primeiro a presidir o recém-instalado Poder Judiciário do Amapá.
Apesar de tomar posse no desembargo em 1991, a história do magistrado com o Amapá começa em 1983, quando chega ao então Território Federal do Amapá, para atuar na 1ª Circunscrição Judiciária de Macapá-AP, onde acumulou diversas funções, inclusive de Juiz de Direito das Circunscrições Judiciárias de Mazagão, Amapá, Oiapoque e Calçoene.
Em sua trajetória no Judiciário amapaense, desempenhou funções como presidente, vice-presidente e corregedor do TJAP, presidente e corregedor do TRE/AP, diretor da Escola Judicial do Amapá (EJAP), presidente da Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap), além de docente em instituições de ensino superior. Em 2013, com dez anos de magistratura e 22 anos de desembargo, aposentou-se com o sentimento de dever cumprido.
Por Mauricio Gasparini