Foto: Arquivo Secom Ao estimular o trabalho artesanal, o Governo do Amapá incentiva a economia criativa.

Casa do Artesão: aos fins de semana, visite o lugar que reúne arte, gastronomia e cultura regional na orla de Macapá

Espaço é referência quando se trata de variedade em artesanato e, agora, conta com área gastronômica. Confira!


Aos fins de semana, uma opção de passeio para moradores de Macapá e turistas é a Casa do Artesão, ponto de referência quando se trata de variedade em artesanatos. Lá, é possível encontrar peças em madeira, cerâmica, sementes e em cipó, além de biojoias, óleos, sabonetes e outras manualidades.

O local foi revitalizado pelo Governo do Amapá em 2022 e, agora, também apresenta um setor gastronômico, com bebidas, doces, cafés, pimentas, mel e bombons com sabores de frutas regionais.

Ao estimular o trabalho artesanal, o Governo do Amapá incentiva a economia criativa, valorizando as habilidades e os talentos individuais e coletivos para geração de emprego e renda. Confira!

Onde fica e como funciona?

Atualmente, são 700 artesãos expondo cerca de 80 mil peças no ambiente, que fica na rua Francisco Azarias Neto e funciona de segunda a sexta das 8h às 19h; aos sábados 9h às 19h30; e aos domingos das 13h às 20h30, com entrada gratuita.

Entrada cultural

Ao chegar ao local, é possível observar duas grandes representações de urnas dos povos Maracá e Cunani. Os dois artefatos são arqueológicos que representam povoados que estavam em terras tucujus em séculos passados.

A urna representando o povo maracá remete aos achados foram feitos no município de Mazagão e urna representando o povo Cunani representa as descobertas das peças ocorreram na cidade de Calçoene, ambas as localidades são do interior do Amapá.

Espaço em Madeira

É possível encontrar mesas, cadeiras, tábuas, bancos e quadros, tudo confeccionado em madeira certificada da floresta amazônica ou material reaproveitado, que são peças encontradas às margens dos rios, que viram matéria-prima.

Manualidades

O local apresenta muitas peças feitas à mão, com mínimos detalhes de acabamento em máquinas. São bonecas, almofadas, brincos, canetas personalizadas, entre outros.

No lugar, os visitantes encontram diversas opções de cestas feitas com cipós diretamente extraídos das florestas e as formas das mercadorias também chamam a atenção do consumidor.

Representatividade Indígena

Para atender todas as demandas de trabalhos, também existe um ambiente reservado para os povos indígenas, onde encontram-se brincos com penas e cordões de sementes, com diversas tonalidades de cores.

Biojoias

Voltada para matérias que usam como matéria-prima utensílios que na maioria das vezes iriam para o lixo, como escama de peixe, e que acabam virando brincos, caroços de açaí que compõem cordões, pulseiras e broches. A diversidade de cores é o diferencial.

Cerâmicas

Um ambiente que apresenta as louças de barro feitas a mão entre pratos, panelas, formas, lamparinas e pote. Algumas peças são feitas por mulheres da localidade de Maruanum - por trás dos tradicionais utensílios, existe um contexto histórico envolvido em contos e lendas.

Outra peculiaridade são as cerâmicas em manganês, um minério abundante no estado. Há vasos, potes e peças representando os baluartes da Fortaleza de São José.

Gastronomia

Um ambiente mais recente dentro da Casa é a área gastronômica, que apresenta ao visitante cafés, doces, bombons, mel, bebidas, pimenta, chopes de fruta; além de óleos e sabonetes, todos feitos com frutos provenientes das matas nativas da Amazônia.

 

Por: Weverton Façanha




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