Foto: Maksuel Martins/GEA

Piratas Estilizados festejou seus enredos históricos no Sambódromo do Amapá

Com enredo "Estilizado de alegria, te convido a festejar", escola de samba foi a penúltima a passar pela Ivaldo Veras, na madrugada de domingo, 19, no último dia de desfile.


Relembrando e homenageando os 49 enredos que a escola já defendeu no carnaval amapaense, Piratas Estilizados foi a penúltima escola do Grupo Especial a desfilar no Sambódromo, na madrugada de domingo, 19, no último dia de apresentações.

A apresentação promovida pela Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap), volta a acontecer na Avenida Ivaldo Veras após 8 anos, com apoio do Governo do Estado.

Em pouco mais de 1 hora, a Piratas Estilizados apresentou o enredo "Estilizado de alegria, te convido a festejar", com duas alegorias, dois tripés e aproximadamente 1,3 mil brincantes.

"É hora de alegria!", bradou a Piratas Estilizados ao abrir passagem no Sambódromo. A comissão de frente deu a tônica do que seria o espetáculo da penúltima agremiação a desfilar pela Avenida Ivaldo Veras.

Toda essa alegria foi traduzida também nos trajes vibrantes do primeiro casal de porta-bandeiras, que precedeu o carro abre-alas, um navio pirata festivo ornado com vários efeitos luminosos que acrescentaram ainda mais complexidade à alegoria, composta pela Fortaleza de São José de Macapá, referência ao samba de enredo trazido pela escola.

A ala seguinte trouxe ainda mais valorização histórica com dupla composição religiosa: a indumentária que remetia à festa de São Tiago de Mazagão, e as fitas das festividades de São José de Macapá.

Tanto a ala das baianas, quanto a bateria e as alas seguintes capricharam com os efeitos metálicos das fantasias, muito bem acabadas e, principalmente, uniformes entre si, o que é significativo diante dos jurados.

E se o Carnaval é feito de detalhes, o segundo carro alegórico cativou a atenção do público, conquistando aplausos e vibração. Borboletas gigantes, flora verdejante e fantasias com estética indígena ornadas com materiais metálicos foram valorizadas tanto pelo sistema de iluminação da própria alegoria, quanto pela estrutura de iluminação em LED instalada no Sambódromo.

A valorização da cultura amapaense esteve presente e não poderia faltar uma "ala marabaixeira", com direito ao tradicional mastro envolto com murta da festa do Divino Espírito Santo e da Santíssima Trindade.

Em seguida, mais piratas - de diferentes estilos e referências estéticas. O tripé, representativo, trouxe o Bar do Abreu, sucedido pela "ala de todo mundo" com fantasias diferentes, e diversas referências ao carnaval de rua e à natureza legitimamente popular. Campeão do Grupo Especial no ano de 1996, a agremiação carnavalesca espera quebrar o jejum este ano.

Apuração
A apuração dos desfiles das escolas de samba do Amapá será na quarta-feira, 22, no Sambódromo, às 15h. Os primeiros resultados apurados serão do Grupo de Acesso, que reúne três agremiações: Embaixada de Samba Cidade de Macapá, Império do Povo e Império da Zona Norte.

Em seguida, será a apuração das sete escolas do Grupo Especial: Emissários da Cegonha, Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela, Solidariedade, Unidos do Buritizal, Piratas Estilizados e Piratas da Batucada.

Os quesitos julgados são: Enredo, Samba de Enredo, Bateria, Alegorias, Fantasias, Comissão de Frente, Mestre Sala e Porta-Bandeira, Evolução e Harmonia.

 

Por: Claudio Morais .Colaboradores: Rodrigo Juarez




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