Foto: Gabriel Maciel

Farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos compõem a equipe que auxilia o atendimento domiciliar

Ação é uma das medidas emergenciais implementadas nestes 70 dias de gestão para amenizar a superlotação do HE.


Para manter o acompanhamento domiciliar dos pacientes do Hospital de Emergências (HE), a Operação Dr. Teles conta com psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos que trabalham na retaguarda do programa. Eles oferecem suporte técnico e operacional para a equipe de profissionais que atende as pessoas em casa.

A Operação Dr. Teles é uma das medidas emergenciais implementadas nestes 70 dias de gestão para amenizar a superlotação do hospital. O Governo ainda implementa outras estratégias para melhorar o fluxo da unidade.

“Enfrentamos muitas dificuldades de superlotação no HE e conseguir aliviar essa carga para o paciente atendendo-o em casa, é ter qualidade no trabalho. São essas pequenas vitórias que nos fazem seguir com o trabalho. Ainda precisamos avançar”, destacou a administradora do HE, Rainize Marques.

Rotina de cuidados

Antes de visitar os pacientes em casa, a equipe formada por médico, enfermeira e técnico em enfermagem inicia a avaliação dos prontuários, que reúnem informações atualizadas sobre cada pessoa atendida.

"Assim que avaliamos o prontuário, vamos para o Setor de Nutrição pegar complemento de vitaminas e orientações alimentares dos pacientes. Fazemos o mesmo trabalho no Setor de Psicologia", explicou a enfermeira do projeto, Camila Dias.

Na farmácia do HE, os profissionais obtêm as medicações necessárias a cada paciente. A equipe do local separa os remédios orais e intravenosos. Eles são embalados individualmente e selados em uma máquina manual para ficarem separados por horário e paciente. Cada embalagem contém o nome da pessoa, idade e endereço.

"Sempre recebemos a lista dos pacientes e as necessidades de cada um. Então, separamos tudo previamente para, de manhã cedo, apenas confirmar caso a caso com a equipe domiciliar", destacou o farmacêutico Christoffer Pires.

Em seguida, a equipe se desloca ao laboratório para recolher os insumos de coleta laboratorial dos pacientes, quando há prescrição médica para a análise.

Depois disso, a equipe faz o check list e sai para o acompanhamento a domicílio com a rota já organizada dos pacientes da zona norte e sul, e dos horários da manhã e tarde.

"Na visita, fazemos a triagem clínica com aferição de pressão arterial, aferição de glicemia, e avaliação com o relato do paciente nas últimas 24h. Quando ele tem feridas ou cortes é feito o procedimento do curativo", explicou a médica do programa, Dra. Gisela Santiago.

É nesse momento que o médico realiza sua avaliação final e recomenda continuação dos medicamentos, curativos e exames necessários. E o procedimento se repete nos demais domicílios.

A dona de casa Eliana Santos, de 59 anos, é uma das pacientes acompanhadas pelo programa. Ela está sendo tratada de uma erisipela após passar pelo HE.

"Recebo toda atenção possível no conforto do lar", disse a paciente.

A Operação Dr. Teles já atendeu mais de 20 pessoas a domicílio - dessas, 17 já receberam alta. Hoje, 4 pessoas são atendidas pela estratégia.

O projeto segue com avaliação semanal de pacientes dentro do HE para acompanhamento do programa. Todas as visitas são diárias e programadas.

 

 

Por: Cássia Lima




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