"É importante cada um ter o seu papel para desenvolver o país e não gerar frustrações", diz Clécio Luís na FNP
Em Brasília, governador destacou a importância da união entre o presidente da República, governadores e prefeitos.
O governador do Amapá, Clécio Luís, participou como convidado da 84ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), realizada nesta segunda, 13, e terça-feira, 14, em Brasília. A programação contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Clécio já integrou a organização durante 8 anos, quando era prefeito de Macapá, e atuou como dirigente da FNP. A partir da vivência como gestor, ele participou dos debates de criação do Conselho da Federação, que encara um novo ambiente político no Brasil.
"Essa é a restituição do pacto federativo, que foi esquecido nos últimos anos, mas, agora, nesse novo momento, pode ajudar o país. O conselho será integrado pelo presidente da República, governadores e prefeitos para discutir os destinos do Brasil. É importante, sobretudo, cada um apresentar suas expectativas e ter o seu papel para desenvolver o país e não gerar frustrações", declarou Clécio Luís.
Além de proporcionar um fórum permanente para discutir políticas estratégicas e transversais, o conselho busca promover o fortalecimento da democracia.
Além das perspectivas para a repactuação federativa, outro assunto debatido foi a reforma tributária.
A FNP é a favor da autonomia dos municípios na arrecadação, a partir do que está na proposta do Simplifica Já, e busca um consenso com o governo federal.
FNP
O órgão é uma entidade municipalista nacional que busca garantir a participação plena e imprescindível dos municípios no pacto federativo. O prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira, foi reeleito para a presidência da FNP. A nova diretoria tomou posse para o biênio 2023-2025 nesta terça-feira, 14.
A reunião geral da FNP é realizada semestralmente para debater os desafios das médias e grandes cidades brasileiras.
A 84ª Reunião contou com a presença do presidente e vice-presidente, Lula e Geraldo Alckmin, e os ministros Gilmar Mendes, Fernando Haddad e Alexandre Padilha.
Por: Fabiana Figueiredo