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6G

Por que o 6G é considerado protagonista na disrupção da mobilidade urbana?



Assim como em outros setores, a tecnologia vem ditando tendências na mobilidade urbana e desenhando novos caminhos para o segmento. Nesse sentido, os semáforos inteligentes, aliado ao monitoramento em tempo real do transporte público e o desenvolvimento da direção autônoma, são apenas alguns dos avanços que o 5G vem proporcionando para a mobilidade urbana no mundo atual.

Embora as expectativas sejam altas, há também inúmeros desafios. Afinal, essas novas soluções demandam um alto investimento em produtos e serviços que fazem uso das seguintes tecnologias: Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), realidade virtual e aumentada. 

Embora a implantação do 5G no Brasil seja concluída apenas em 2029, de acordo com o cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), há quem já se arrisque em discutir quais serão as novas possibilidades para a mobilidade urbana com a implementação do 6G.

Em um primeiro momento, o objetivo é torná-lo aplicável somente em 2030, garantindo assim ainda mais eficiência, segurança e descontração para os veículos no sistema urbano de mobilidade. Fato é que o 6G, embora incerto, trará avanços promissores para um novo futuro do setor. 

Impactada desde o 3G, a mobilidade urbana é frequentemente influenciada positivamente pelas novas tecnologias, tornando-a mais inteligente e segura. Não à toa, tanto o 5G como o 6G são considerados protagonistas na disrupção do segmento. O objetivo é, sobretudo, transformar radicalmente o trânsito das cidades, além de desenvolver uma mobilidade autônoma e compartilhada, que ofereça mais segurança, logística e eficiência energética.

Portanto, o que podemos esperar é um trânsito mais inteligente e seguro, principalmente no transporte público, uma vez que os usuários acessarão facilmente informações mais assertivas do trajeto, seja no metrô, trem ou ônibus, como tempo de espera e lotação, por exemplo. Isto auxiliará na experiência do cliente, sobretudo, nos horários de pico.

Por Rodrigo von Uslar Petroni, é CEO e cofundador da UPM2, startup paulista que desenvolve soluções para mobilidade urbana.




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