Empresas sustentáveis e empreendedores atuam na coleta de resíduos na 53ª Expofeira do Amapá
Ação conjunta acontece no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
A parceria entre catadores de materiais recicláveis, empresas de impacto e startups gera um ciclo de economia sustentável na 53ª Expofeira do Amapá, realizada pelo Governo do Estado. Além de gerar empregos e fortalecer novas empresas, a ação conjunta presta o serviço de coleta de rejeitos que seriam destinados a aterros sanitários.
Nos quatro primeiros dias da maior feira de negócios da Amazônia, mais de dois mil quilos de resíduos sólidos foram recolhidos no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, e a expectativa é de que, até o final da feira, sejam alcançadas 20 toneladas.
Materiais coletados para reciclagem na 53ª Expofeira do Amapá - Foto: Jorge Junior/GEA
A startup Amazon Reuse presta auxílio a empresas, oferecendo direcionamentos sobre a gestão ambiental dos resíduos e fortalecendo a efetividade da coleta seletiva.
“Não adianta fazer a separação dos materiais sem dar informações para as pessoas. Nossa startup está preparada para atender empresas para que elas regularizem suas atividades e se alinhem com as normas ambientais”, informou a representante da Amazon Reuse, Nicole Santos.
Representante da Amazon Reuse, Nicole Santos - Foto: Wallace Fonseca
Já a empresa de impacto Vitrum atua no Parque de Exposições da Fazendinha com a gestão de materiais de vidro coletados e que são transformados em areia.
“Quando a gente faz esse processo ainda dentro do estado, aumentamos o valor dos novos produtos criados, gerando empregos aqui no Amapá e fazendo com que a economia local seja fomentada”, ressaltou a CEO da Vitrum, Janaína Silvestre.
CEO da Vitrum, Janaína Silvestre - Foto: Jorge Junior/GEA
O catador de materiais metálicos e manejador de açaí, Marcos Nery, de 37 anos, durante a 53ª Expofeira do Amapá, se dedica ao recolhimento dos recicláveis para a empresa Bio Recicle, que faz o tratamento adequado dos rejeitos e os transforma em matéria-prima para as empresas locais.
“Já juntei mais de 70 quilos de latinhas nos dois primeiros dias. Para mim é ótimo, pois a gente está fazendo uma limpeza e coletando objetos que poderiam parar em rios ou nas ruas da cidade, e tudo é muito rápido, já que tem as máquinas para fazer a reciclagem”, declarou Marcos.
Catador de materiais metálicos Marcos Nery, de 37 anos - Foto: Jorge Junior/GEA
Ela voltou e cresceu!
Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.
Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.
A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá.
Por Wallace Fonseca
