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PF investiga movimentação de até 40 milhões de reais feita por organização criminosa do Amapá
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PF investiga movimentação de até 40 milhões de reais feita por organização criminosa do Amapá

A suspeita é que a organização esteja em funcionamento nos estados do Amapá, Amazonas e São Paulo


Macapá/AP. Na manhã desta quinta-feira, 5/9, a Polícia Federal, em parceria com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Amapá (FICCO/AP), deflagrou a “Operação Peregrino”, onde foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão.

Dos 14 mandados, nove foram cumpridos em Macapá, nos bairros Perpétuo Socorro, Congós, São Lázaro, Parque dos Buritis e na região central da capital. Também houve cumprimento de mandado no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Outros cinco mandados foram cumpridos na capital do estado de São Paulo.

A investigação busca desvendar a movimentação financeira de uma das principais lideranças do crime organizado do Amapá, que foi preso em um apartamento de luxo na zona sul da cidade de São Paulo em maio do ano passado.

De acordo com as suspeitas, essa liderança teria movimentado cerca de 40 milhões de reais vindos do tráfico de drogas e de outras movimentações criminosas, sendo apontado como o responsável pelo transporte de entorpecentes vindos dos estados do Amazonas, São Paulo e Mato Grosso do Sul para abastecer o crime no Amapá.

Nos anos de 2022 e 2023, a PF e a FICCO prenderam pessoas em flagrante delito, traficando entorpecentes através de embarcações e também via avião comercial para o Amapá. Somente nesses dois flagrantes, a polícia conseguiu apreender e destruir mais de 100 quilos de maconha que eram destinados a essa organização, além de prender os responsáveis pelo crime.

Com a ação de hoje, os policiais buscam mais informações sobre a origem e destino do dinheiro movimentado, além de identificar mais pessoas que possam pertencer a organização criminosa. Entre as medidas judiciais tomadas além das buscas, está o bloqueio dos bens oriundos das práticas criminosas.

Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, podendo pegar mais de 30 anos de reclusão e pagamento de multa, caso sejam condenados.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá




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