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MPF e Anglo distribuem mais de 27 mil cestas básicas no interior do Amapá

MPF e Anglo distribuem mais de 27 mil cestas básicas no interior do Amapá

Acordo solidário beneficia famílias em situação de vulnerabilidade durante a pandemia


O Ministério Público Federal (MPF) firmou um acordo com a empresa Anglo American para distribuir 27.137 cestas básicas para as comunidades indígenas e quilombolas do interior do Amapá. A ação tem como objetivo minimizar os impactos socioeconômicos da pandemia de Covid-19 nessas regiões.

A distribuição das cestas básicas teve início em abril e será realizada em quatro etapas. A primeira etapa contemplou 17 comunidades da Terra Indígena Waiãpi, localizada no município de Pedra Branca do Amapari. Na segunda etapa, serão atendidas 10 comunidades quilombolas no município de Mazagão.

De acordo com o MPF, a escolha das comunidades beneficiadas foi feita em conjunto com as lideranças locais, considerando as regiões mais afetadas pela pandemia e as que possuem maior vulnerabilidade socioeconômica.

Além da distribuição de cestas básicas, o acordo também prevê a compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a realização de capacitações para prevenção e controle da Covid-19 nas comunidades indígenas e quilombolas. A Anglo American se comprometeu a investir R$ 5,7 milhões no projeto.

Segundo o procurador da República Thiago Lacerda Nobre, a ação é uma resposta à situação de vulnerabilidade enfrentada pelas comunidades tradicionais no Amapá. "A pandemia de Covid-19 trouxe consequências ainda mais graves para esses povos, que já enfrentavam uma série de desafios socioeconômicos e ambientais", afirmou.

O projeto também tem como objetivo promover a autonomia e a sustentabilidade dessas comunidades, por meio da capacitação em boas práticas de gestão e produção sustentável de alimentos. A ideia é que essas ações tenham impacto positivo no longo prazo e possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida dessas populações.

A iniciativa do MPF e da Anglo American é um exemplo de como a parceria entre empresas e instituições públicas pode contribuir para minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia de Covid-19 em regiões vulneráveis. A distribuição de cestas básicas e a capacitação em boas práticas de gestão e produção sustentável de alimentos são medidas importantes para garantir a segurança alimentar e a autonomia dessas comunidades no curto e no longo prazo.




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