Crédito: WAY Model
Destaque da novela

Destaque da novela "Vai na Fé", Eloise Yamashita engaja-se em prol da racialização amarela no mercado audiovisual

"O mundo já está atento a esse movimento, precisamos incentivar este processo no Brasil", afirma.


Despontando na novela 'Vai na Fé', Eloise Yamashita (@eloyamashita), de 36 anos, comemora o destaque da personagem que interpreta no folhetim global.

Nascida em Pirapozinho, interior de São Paulo, mora atualmente no Rio de Janeiro, onde divide-se entre as facetas de modelo - estrelando campanhas de moda a beleza - e a interpretação, dando vida à personagem Jade, a recepcionista do refúgio de Lumiar, estabelecimento zen comandado pelos hippies vividos por Claudia Ohana e Zé Carlos Machado.

Em 2004, quando tinha 16 anos, Eloise Yamashita participou de concursos de modelos e viajou o mundo trabalhando em mercados como Estados Unidos, Japão, China e Taiwan, entre diversos outros. Também estrelou campanhas para Havaianas, Natura, O Boticário, Colcci e Farm, entre outras.

Decidiu então explorar a Interpretação: tornou-se Bacharel em Teatro pela CAL e pós-graduada em Arte e Filosofia pela PUC, entre diversas oficinas realizadas na área.

No teatro, estrelou espetáculos como “Cabaret Autofágico” no Teatro Poeira, que produziu e atuou - além do Tempo Festival, no Teatro Oi Futuro - Flamengo, e com o Grupo Itinerante viajando em cartaz pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Salvador.

Caiu então nas graças da telinha: participou dos longas 'A Pedra da Serpente', da Amazon, 'Um Natal Cheio de Graça', da Netflix, e curtas como 'Tormenta' - com lançamento previsto para o final do ano.

Atualmente no ar na novela das 19h da Rede Globo, 'Vai na Fé', Eloise comemora a participação que vem ganhando espaço: "Tenho recebido um retorno muito especial sobre o trabalho", afirma.

A jovem desenvolve atualmente um projeto teatral voltado a atores amarelos: "A inclusão dos povos amarelos é uma causa que tenho me envolvido, com estudos e militâncias sobre racialização e debatendo a dificuldade de inserção no mercado, especialmente o audiovisual. O mundo já está atento a esse movimento, mas no Brasil vem mudando bem aos poucos. Lutamos muito por espaço constante, papeis de protagonismo, com densidade dramatúrgica e sem estereótipos", finaliza.

 

Por Thiago Bunduky


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Eloise Yamashita
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Eloise Yamashita



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