Força Tarefa desmonta esquema de venda de armas e drogas negociadas pelas redes sociais no Amapá
Operação Dust resulta em mandados de busca, apreensão e prisão em Macapá
Na manhã desta sexta-feira (26/05), a Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá deflagrou a Operação Dust, que teve como alvo um esquema de venda de armas e drogas negociadas por meio das redes sociais. A ação resultou no cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Dentre os locais onde ocorreram as ações, estão o bairro Novo Horizonte e o Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), em Macapá.
A Operação Dust é um desdobramento da Operação Caixinha, realizada pela mesma Força Tarefa em maio deste ano. A investigação da Caixinha identificou indivíduos ligados a uma facção criminosa responsáveis por um sistema de pagamento de mensalidade para a organização, conhecido como "caixinha". Um dos líderes atuava de dentro do IAPEN.
Durante a investigação, foram identificados quatro indivíduos ligados à mesma facção criminosa, que anunciavam, por meio das redes sociais, a venda de entorpecentes, armas de fogo e objetos possivelmente provenientes de furto, roubo ou receptação. Três desses indivíduos são internos da penitenciária de Macapá.
Os entorpecentes oferecidos incluíam supermaconha, maconha, cocaína e LSD, todos em grande quantidade, sendo anunciados em um grupo de membros da facção. Os anúncios traziam detalhes como valor, tipo, peso e quantidade dos produtos.
Os investigados, que já respondem por integrar organização criminosa e tráfico de drogas, poderão ser novamente acusados pelos crimes de tráfico de drogas, integrar organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo. Em caso de condenação, podem enfrentar pena de até 32 anos de reclusão, além do pagamento de multa.
A Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP), composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, IAPEN e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), atuou na Operação Dust. A ação também contou com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Força Tática e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual.