Curta-metragem

Curta-metragem "Quando as Cigarras Cantam" debate violência contra a mulher

A exibição do filme, produzido em Americana (SP), busca debater as questões envolvendo a violência contra a mulher e será no dia 1º de novembro, no Teatro Fábrica das Artes, com entrada gratuita.


O curta-metragem "Quando as Cigarras Cantam", um thriller psicológico dirigido por Renata Borges, será lançado na próxima sexta-feira, 1º de novembro, às 20h, no Teatro Fábrica Das Artes, localizado na Rua Dr. Cícero Jones, 146, Vila Rehder, Americana (SP). A entrada para o evento é gratuita, mas os ingressos precisam ser retirados na bilheteria 30 minutos antes da exibição.

O filme, com duração de 15 minutos, que se desenrola de forma não linear, explora temas profundos como o enfraquecimento da identidade feminina, os efeitos das relações tóxicas, as relações e o papel da mulher na sociedade contemporânea. A narrativa é composta por sete minicontos que examinam padrões de comportamento e questões como o sistema patriarcal e as várias formas de violência contra a mulher.

A diretora Renata Borges explica que "Quando as Cigarras Cantam" busca discutir e refletir sobre as consequências da fragmentação da identidade feminina e as formas de violência previstas na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

“A ideia para o curta surgiu durante minha passagem pela Procuradoria da Mulher de Americana e formação pela PLP (Promotoras Legais Populares).. Os relatos de várias mulheres, de diferentes origens e classes sociais, trouxeram à tona uma autopercepção sobre o enfraquecimento da identidade feminina e as relações abusivas que eu mesma já havia vivenciado", revela Renata.

A produção de "Quando as Cigarras Cantam" levou três meses e teve gravações em três locações na cidade de Americana: o Teatro Fábrica Das Artes, uma chácara na Praia dos Namorados e o restaurante Os Visitantes Hamburgueria. O elenco é composto por Kamila Lopes, Fafá Gianfratti e Lucas Vezzani.

Além de uma narrativa impactante, a direção de arte e fotografia do curta foi inspirada em obras literárias e artísticas renomadas, como a lenda japonesa "Akai Ito - o fio vermelho do destino", o livro "O Quarto 19" da escritora britânica Doris Lessing, e a pintura barroca "Judite Decapitando Holofernes", de Artemisia Gentileschi.

Após o lançamento, o filme será exibido em quatro sessões, em datas a definir, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), na Biblioteca Municipal de Americana, na Mostra na Praça e no Cineclube Sofá. "Quando as Cigarras Cantam" também estará disponível no canal do projeto no YouTube e será inscrito em diversos festivais e mostras de cinema.

Após a exibição do filme será realizado um debate envolvendo os temas “Mulheres na Direção” e “Identidade Feminina”, com a participação do público presente.

A realização do curta-metragem foi possível graças aos recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/2022), tendo sido selecionado por meio de edital de chamamento público promovido pela Prefeitura de Americana, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

 

Programe-se

Lançamento do curta-metragem “Quando as Cigarras Cantam”

Dia: 1º de novembro (sexta-feira)

Horário: 20 horas

Local: Teatro Fábrica das Artes, rua Dr. Cícero Jones, 146 – Vila Rehder, em Americana (SP).

Entrada gratuita: os ingressos serão retirados na bilheteria do teatro no dia 01/11, a partir das 19h30, sendo sujeito a disponibilidade de lugares.

Por Angelo Sastre


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