Projeto do Governo do Amapá fortalece agricultura familiar em comunidades tradicionais
Atividades serão realizadas pela Fundação Marabaixo como parte do plano de implantação da Lei Amapá Afro.
Para fortalecer o desenvolvimento rural em todo estado, o Governo do Amapá apresenta o projeto “Agricultura Ancestral”, que irá alcançar cerca de 200 comunidades tradicionais como quilombolas e ribeirinhas. A política integra capacitações, que visam a formação e a implementação de um processo de concepção das culturas populares com valorização dos saberes e fazeres tradicionais.
A iniciativa da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo) faz parte do plano de implantação da Lei Amapá Afro. As ações serão realizadas em parceria com a Escola Família Agroextrativista do Carvão, em Mazagão, município onde ocorrerá as atividades iniciais.
Segundo a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, o projeto chega para valorizar, fortalecer e dar visibilidade à agricultura familiar, uma prática que já vem de gerações nas comunidades afro-amapaenses.
“Ao longo da história, através da agricultura ancestral, essas comunidades produzem alimentos saudáveis. Essa prática envolve a educação cultural, ambiental, comunitária e empreendedorismo para a transformação de pessoas e o fortalecimento dessas comunidades com a valorização de sua cultura local”, diz Josilana.
O projeto será apresentado nesta quinta-feira, 18, no auditório da Amapá Previdência (Amprev), para os órgãos estaduais ligados a política agrícola. Estarão presentes o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e de Desenvolvimento Rural (SDR).
Dentro do Amapá Afro, a Fundação Marabaixo deve efetivar outros projetos voltados para o combate e enfrentamento ao racismo e à desigualdade socio-racial, tendo como objeto o fortalecimento das comunidades tradicionais e outros eixos voltados à promoção da igualdade.
Por: Gabriel Penha