Na última quinta-feira, 14, uma ação integrada entre a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM) de Macapá, e a Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Delegacia de Polícia de Santarém, resultou na prisão de um indivíduo, de 40 anos de idade, acusado pela prática do crime de estupro de vulnerável.

De acordo com o Delegado José Pacheco, adjunto da DCCM de Macapá, o crime ocorreu entre os meses de julho e agosto de 2023, na residência do investigado, localizada no bairro Congós, em Macapá. A vítima, de 23 anos de idade, é portadora de deficiência mental e foi abusada sexualmente pelo acusado, que é seu cunhado, resultando em uma gravidez.

"A vítima residia com a irmã e o cunhado há cerca de três anos. Testemunhas relataram que a vítima é totalmente dependente dos cuidados da irmã e tinha contato mínimo com pessoas fora do núcleo familiar, saindo apenas para ir à igreja. O crime veio à tona quando ela apareceu grávida no segundo semestre do ano de 2023. O filho da vítima, fruto de estupro, nasceu em março de 2024. O crime foi denunciado por uma filha do acusado, fruto de um relacionamento anterior do pai e que vivia com ele à época. Após tomar conhecimento da investigação em seu desfavor, o acusado fugiu para o município de Santarém, levando a suposta vítima e o suposto filho, o que culminou na representação pela sua prisão preventiva. A esposa do acusado o acompanhou na fuga e está sendo investigada pela prática do mesmo crime", explicou o Delegado.

O acusado foi preso no município de Santarém, após um longo período de investigações e intercâmbio entre as Policias Civis do Pará e Amapá.

"Foi realizada uma operação de forma precisa, com monitoramento estratégico em locais previamente identificados por meio de serviço de inteligência. O trabalho integrado entre as Delegacias foi fundamental para o sucesso da operação, destacando a eficiência e o compromisso em dar uma resposta rápida à Justiça. O acusado segue preso à disposição da Justiça", finalizou Pacheco.

Ascom/ Polícia Civil

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